Peça de Plínio Marcos é dirigida por seu filho

Léo Lama dirige espetáculo 'Quando as máquinas param", encenado pela Cia. Um Brasil de Teatro, a partir do dia 15, no Teatro Zanoni Ferrite

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“Faço teatro em favor do povo, para incomodar os que estão sossegados. Só pra isso faço teatro”. Dita no passado de maneira simples e direta pelo dramaturgo Plínio Marcos, a frase sintetiza a razão de ter se dedicado ao ofício criando cerca de 30 obras. Uma delas, “Quando as Máquinas Param”, ganha encenação da Cia. Um Brasil de Teatro a partir do dia 15, no Teatro Zanoni Ferrite, sob direção de seu filho,     .

Escrita em 1971, a peça fala sobre as mulheres que se tornam provedoras do lar, o desemprego e os conflitos que essas situações podem gerar na convivência de um casal. “O texto ainda é atual porque, infelizmente, ainda há desemprego, ainda há homens encurralados pelo sistema econômico, medos e inseguranças que nos assolam na sociedade”, afirma Lama.

Segundo o diretor, apesar de ser uma peça escrita pelo próprio pai, a ligação afetiva é a mesma de qualquer outro trabalho. “Dirigir uma obra clássica do teatro nacional é uma responsabilidade como seria para qualquer outro diretor. O que se deve fazer é não estragar o texto querendo aparecer mais do que a história proposta pelo autor”, explica.

Serviço: Teatro Zanoni Ferrite. Zona Leste. De 15/4 a 22/5. 6ª e sáb., 20h. Dom., 19h. R$ 10