No dia 22 deste mês, o Secretário da Saúde Wilson Modesto Pollara convocou uma coletiva de imprensa para esclarecer dúvidas e explicar as ações que estão sendo feitas para combater a febre amarela.
A febre amarela não existia no Brasil desde 1942 e ela não ocorre em regiões urbanas, áreas de mata são os locais onde se contrai a doença. Na verdade os macacos infectados são um alerta importante de onde deve-se iniciar a vacinação, sendo assim, eles vêm mostrando aos gestores o caminho da solução.
Enquanto aguarda a chegada dos novos lotes de vacina, pedidos no ano passado e que devem ser enviados pelo Ministério da Saúde, a Secretaria Municipal de São Paulo, agiu fracionando as doses para vacinar primeiro nas áreas de risco, e não esperar mais tempo.

 

Há capacidade técnica para vacinar toda população em duas semanas, entretanto, não há vacinas suficientes, portanto, isto está sendo contornado vacinando-se primeiro nos locais mais vulneráveis.
Outra ação foi à distribuição de senhas que tornam a ordem de vacinação mais justa, vacinando-se primeiro quem precisa mais na região que precisa mais.
Agindo assim, a Secretaria Municipal de Saúde está administrando essa surpresa desagradável de maneira eficaz, o Secretário, assim como toda a população, espera que em poucos meses esse problema seja superado e que todos possam ser vacinados.

 

 

Renata Zago e Marcela Vieira

Fotos: Edson Yukio Hatakeyama