Mesmo nesta época em que, com a redução das chuvas e clima mais ameno, era comum a diminuição da doença, do início do ano até agora foram registrados 239 casos, contra nove, no mesmo período de 2018.

Representantes da Coordenadoria de Saúde Leste, da Supervisão Técnica de Saúde de São Mateus, da Unidade de vigilância em Saúde e da Divisão de Saúde da Região Leste estiveram na Subprefeitura São Mateus, para pedir o apoio do subprefeito nas ações que são desencadeadas para o combate à dengue. Roberto Bernal informou que alguns serviços de limpeza já estão sendo realizados, como o corte de mato e recolhimento de lixo nas margens dos córregos e a poda de grama nas praças. Também está sendo cumprido o calendário da Operação Cata Bagulho, que pode ser consultado neste link. Ao abrir cada data marcada em azul aparecem os endereços em que o serviço será realizado.

Uma das dificuldades das equipes que fazem a verificação se há nos quintais, embalagens, plásticos ou outros recipientes que juntam água da chuva e que viram criadouros do mosquito. Como a maior parte dos moradores nos bairros da região de São Mateus trabalha, a entrada da casa fica fechada o dia todo, impedindo a vistoria. O diretor da Divisão Regional de Vigilância em Saúde Leste, Ricardo Dias Ergueles, informa que a população pede sempre o lançamento do inseticida no chamado “fumacê”, mas explica que esse tipo de combate tem limitações. “O veneno age apenas cerca de meia hora, matando os mosquitos que estão voando no local onde a fumaça chega. As larvas e os insetos que estão fora do alcance do inseticida continuarão vivos e, portanto, com o risco de transmitir a doença.

Veja neste link quais são as recomendações para que cada cidadão ajude a combater a dengue.