Pratique Lian Gong na Subprefeitura taquera

Aulas da modalidade são oferecidas gratuitamente às terças

A ginástica terapêutica Lian Gong é oferecida aos servidores e munícipes interessados toda terça-feira das 10h às 11h. Os exercícios corporais – ministrados pela professora voluntária Ivanete Lourenço que já leciona a modalidade há sete anos – ocorrem no piso superior da sede da Prefeitura Regional de Itaquera, localizada na Rua Augusto Carlos Bauman, 851.

O Lian Gong foi desenvolvido na China, pelo Dr. Zhuang Yuen Ming, médico ortopedista da Tradicional Medicina Chinesa (TMC). Composto por 18 exercícios divididos por três séries que trabalham as costas, pescoço, ombro, cintura, pernas e pés, a prática constante trás benefícios à saúde. “A ginástica contribui para tudo, para a saúde física e psicológica porque a pessoa se sente melhor e útil cuidando do seu próprio corpo, e tem uma vida mais saudável” diz Ivanete Lourenço, instrutora do Lian Gong. “Todas as meninas que estão aqui falam que estão melhorando a cada dia, que as dores agravadas pelo sedentarismo param” completa.

Baseado no Tui Na, milenar arte fisioterápica chinesa, e na tradição dos trabalhos corporais chineses, a atividade contribui para o tratamento e prevenção de dores no corpo, unindo o conhecimento médico ao movimento físico.

A arte chinesa oferece exercícios para as articulações e tendões, para o fortalecimento do coração e pulmão, além de possibilitar a correção postural, a melhora na qualidade de vida, a consciência da relação do ser com o universo e o combate ao stress, ansiedade e irritabilidade. “Sinto meu corpo mais leve, saudável, meus movimentos estão muito mais fáceis, estou adorando” fala Aparecida Pena Morgado, 68 anos, aposentada.

Introduzidas no Brasil em 1987 por Maria Lúcia Lee – professora de filosofia e artes corporais chinesas – as práticas do Lian Gong não necessitam de roupas especiais e são acompanhadas por uma música especialmente desenvolvida para a modalidade. “[O Lian Gong] foi bom pra tudo, para a mente, para as dores no joelho que eu sentia muito e dores nas costas” afirma Isaura Delia, 70 anos, aposentada.