Campanha Nacional de Vacinação Contra Poliomielite

Dia 25 de agosto, vacinação gratuita em crianças menores de 5 anos contra paralisia infantil

16/08/2007 - Itaquera

Sábado, dia 25 de agosto, acontece a segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite. Todas as crianças menores de 05 anos devem ser vacinadas, inclusive aquelas que estejam com a caderneta de vacinação em dia. A vacinação é gratuita.

 

Na cidade de São Paulo há, aproximadamente, um milhão de crianças na faixa etária até 5 anos. O objetivo é vacinar, no mínimo, 95% da população alvo, meta recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Na primeira fase, em junho, foram aplicadas 803.821 doses da vacina.

 

Apenas duas gotinhas
Rápida, segura e indolor, a vacina contra a poliomielite é aplicada por via oral, isto é, a criança recebe duas gotinhas, o que corresponde a uma dose.

 

Aonde vacinar
Os locais de vacinação estão distribuídos entre unidades de saúde da rede municipal, além de escolas, igrejas, associações de bairro etc. O horário de vacinação será das 8 às 17 horas e a relação dos postos pode ser consultada pelo site www.prefeitura.sp.gov.br/covisa ou pelo serviço de informações156.

 

Outras vacinas
Nas Unidades Básicas de Saúde as crianças poderão receber outras vacinas e atualizar a caderneta de saúde, tais como: BCG (contra as formas graves da tuberculose), contra a Hepatite B, tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) e tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche e hemofilo influenza tipo b).

 

Bloqueio contra a doença
Há 18 anos não se registram casos de poliomielite no Brasil. No país, os últimos casos ocorreram ano de 1989, nos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba, devido à realização de campanhas, adotadas a partir de 1980.

 

A poliomielite é uma doença causada por vírus. É contagiosa e, na forma mais grave, pode levar a seqüelas permanentes. A facilidade de movimentação das pessoas de um lugar para outro no mundo favorece a disseminação desse vírus, que pode ser reintroduzido em um país que já não apresentava mais casos.

 

Para impedir que isto ocorra, o país tem que se proteger, criando um bloqueio e isto só é possível por meio de altas coberturas vacinais de rotina e de campanhas de vacinação em massa da sua população alvo. Por isso, mesmo a criança que esteja com a caderneta de vacinação atualizada, deve tomar a vacina para colaborar com o bloqueio.