1000 Mulheres Empreendedoras em Guaianases

Projeto “treina” o olhar feminino para os negócios

 Durante toda essa semana, um grupo de mulheres tirou as manhãs para participar do curso do SEBRAE, realizado com o apoio da Prefeitura de São Paulo - Sub Guaianases e da Caleb Social.
Para essa turma, o curso é uma oportunidade de desenvolver e alavancar um negócio próprio. Ana Barbara da Silva veio de Ferraz de Vasconcelos. Ela já tem uma lojinha, inaugurada em fevereiro desse ano. Começou vendendo sapatilhas até abrir uma loja que também oferece roupas. Para ela o empreendedorismo foi uma forma de conciliar o trabalho e a vida particular. Agora, com a proximidade do natal, busca dicas para divulgar o negócio.
Cris Gaspareto está há dois anos sem emprego. Antes trabalhava na área administrativa, fazendo serviços de contabilidade. Agora dá apoio a uma sobrinha que vende marmitas fitness. Trabalha na entrega e na compra de produtos. Agora, quer contribuir para alavancar o negócio. Liliana Souza , ao contrário, não tem ideia do que fazer. Gostaria de trabalhar com venda de roupas, mas teme o calote. Busca formas de diminuir esse risco.
Rose Pedro, a analista do SEBRAE, professora da turma era ter respostas para todas essas dúvidas, mas sabe também que empreender requer organização, persistência e criatividade.
Ana Lúcia Fontes, da Rede Mulher Empreendedora, diz que empreendedorismo não é apenas abrir um negócio, é ter uma atitude diferente para vida. É olhar um problema e pensar numa forma de solucioná-lo sem transferir para outros. É possível empreender até como empregado. As mulheres hoje empreendem mais, estão à frente de quase 50% dos pequenos e micro negócios, na operação e execução. Ana Fontes fala em “empreender para a vida”, deixando o território da reclamação e indo para o “território da ação”. Veja o que há de errado ao seu redor e busque a solução, completa. A solução pode ser o seu negócio.