Alguns dos títulos mais emblemáticos deste período: clássicos do Cinema Novo, comédias de Mazzaropi e também um filme com o folclórico personagem Zé do Caixão. Além destes, a retrospectiva conta com um clássico do cinema baiano ("Tocaia no Asfalto") e uma pérola do cinema paraense ("Um Dia Qualquer..."), de raríssima circulação. As exibições acontecem no teatro da unidade, com capacidade para 330 pessoas

O Lamparina
Dia 21. Sábado, às 13h30. Classificação: livre.
Direção: Glauco Mirko Laurelli. Brasil, 1963. Comédia, p&b, 84 minutos. Mazzaropi satiriza os filmes de cangaço, populares nos anos 1960, ao interpretar um pacato homem do campo que, junto de sua família, acaba confundido com um cangaceiro, na pequena cidade nordestina de Sororoca. Sem querer, todos vão parar em um acampamento com cangaceiros de verdade.

Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver
Dia 21. Sábado, às 15h30. Classificação: 16.
Direção: José Mojica Marins. Brasil, 1967. Terror, p&b/colorido, 107 minutos. Após sobreviver ao ataque de almas penadas do final de À Meia Noite Levarei Sua Alma (1964), Zé do Caixão continua sua busca obsessiva pela mulher ideal, capaz de gerar o filho perfeito. Ele não tolerará qualquer obstáculo para atingir seu objetivo maior: a "continuidade de seu sangue". Com ajuda do criado Bruno, ele rapta seis moças, e as submete a testes medonhos com aranhas caranguejeiras. Apenas uma sobreviverá para ser a mãe de seu filho.

Um Dia Qualquer...
Dia 22. Domingo, às 13h30. Classificação: 14.
Direção: Líbero Luxardo. Brasil, 1965. Drama, p&b, 93 minutos. Uma crônica da cidade de Belém por meio de diversos personagens: a jovem estudante gazeteira e seu irmão, a prostituta motorizada, o romeiro no Círio de Nazaré, a sessão de macumba. Pequenas histórias, imagens do folclore local, de paisagens naturais e de monumentos arquitetônicos, em um filme de caráter semi-documental. Primeiro longa-metragem rodado no Pará, e de raríssima circulação.