OPERAÇÃO CHUVAS DE VERÃO

A instalação de faixas em locais historicamente atingidos pelas chuvas é uma medida de contingência, que visa munir a sociedade com o máximo fluxo de informações possíveis para minimizar os transtornos, em complemento às ações estruturantes de médio e longo prazo que também compõem a Operação Chuvas de Verão. A Operação envolve 14 secretarias municipais e se estrutura em três eixos: estruturante, preventivo e informativo.

No total, 79 pontos com recorrência de alagamento, distribuídos em 21 subprefeituras, passarão por intervenções. Desses pontos, 44 já estão com obras implementadas, que podem ser acompanhadas em: http://www.capital.sp.gov.br/portal/mapa. Outras 35 estão em fase de detalhamento de obra. Os locais receberão restauração de margens, sistemas de galerias de águas pluviais e pavimentação, um dos eixos da Operação Chuvas de Verão, lançado no mês passado. Duas obras em pontos de alagamentos frequentes como Itaim Paulista e Emerlino Matarazzo já foram entregues. Também dentro do plano foram iniciadas neste ano obras em três córregos: Ponte Baixa, Bacia do Córrego do Cordeiro e Sumaré/Água Preta.

No que diz respeito a microdrenagem, em 2013 a prefeitura realizou a limpeza de 1.106.211 bocas de lobo, 47% a mais que 2012, além de reformar 212.301 metros de guias, sarjetas e sarjetões (17% a mais que o ano passado). A prefeitura também removeu 14.437 árvores até novembro de 2013 e realizou 103.583 podas.

A Prefeitura ainda prevê a criação da Central de Manutenção Semafórica, com investimento de R$ 2,5 milhões, que conseguirá monitorar 24 horas por dia a situação dos semáforos para ajudar na fluidez do trânsito e na agilidade na volta para casa do paulistano. A previsão é que até 2016 serão 4.800 cruzamentos recuperados e 1.400 no-breaks instalados.

 

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

 

Mapeamento/Faixas Informativas

A Companhia de Engenharia de Tráfego mapeou até o momento 16 locais com maior possibilidade de alagamentos na cidade. Esses cruzamentos irão receber placas educativas de trânsito informando “Área sujeita a alagamento” e de regulamentação do tipo “Proibido Estacionar – Sujeito a Alagamento”.
No momento, em sete deles, inclusive, já foram instaladas faixas de pano 11 banners para alertar os motoristas sobre a possibilidade de alagamentos.

Os primeiros locais a receber essa sinalização são:

Avenida Alcântara Machado, junto ao Viaduto Guadalajara
Avenida Aricanduva x Rua Tumucumaque
Praça Marrey Junior x Avenida Sumaré
Avenida Pompéia x Avenida Francisco Matarazzo
Avenida 23 de Maio, sob Viaduto General Marcondes Salgado
Avenida Roque Petroni Junior x Rua Cancioneiro Popular
Avenida Santo Amaro x Avenida Roque Petroni Junior

Por enquanto, em nenhum desses cruzamentos foram instaladas placas de sinalização. A confecção das novas placas educativas e de regulamentação de alerta para alagamento ainda estão sendo desenvolvidas pela área técnica da CET.

Os outros locais que também receberão placas de sinalização com alertas para alagamentos são:

Avenida Alcântara Machado x Rua Silva Jardim
Avenida Alcântara Machado x Rua Siqueira Cardoso
Avenida Aricanduva x Avenida x Avenida Itaquera
Avenida Luis Ignácio de Anhaia Melo
Rua Venâncio Aires x Rua Barão do Bananal
Avenida Prestes Maia, 241
Avenida do Estado, 2.476
Rua Riachuelo x Rua do Ouvidor
Avenida Nove de Julho x Avenida 23 de Maio
Avenida do Estado, 2.567

Obras de Macrodrenagem  

A prefeitura realiza intervenções de infra-estrutura em 79 pontos de recorrência de alagamentos – dos quais 44 estão com obras implementadas e outros 35 estão em fase de detalhamento de obra –, além de 13 obras de drenagem. Obras de contenção de enchente e grandes intervenções na infra-estrutura da cidade fazem parte do sistema de macrodrenagem. Essas obras têm como principal objetivo conter as águas das chuvas tais como piscinões, alargamento e canalização aberta de rios e córregos.

Mapa das obras:

Detalhamento/ Zona Oeste – A Prefeitura iniciou as escavações para a ampliação da capacidade de escoamento das galerias do córrego Água Preta, obra que segue junto à ampliação das galerias do Córrego Sumaré, ambos na zona oeste da cidade. Iniciadas em julho de 2013, as obras têm prazo de execução de 33 meses. As intervenções somam um investimento aproximado de R$ 143 milhões, com recursos da Operação Urbana Água Branca. Somam-se a estas intervenções cerca de R$ 1,6 bilhão provenientes de recurso do Plano de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), que servirão para custear nove conjuntos de obras na área de drenagem, com a construção de 18 reservatórios, entre eles, cinco com capacidade de 600 mil m³ e oito para amortecimento de cheias. Estão previstas ainda, canalizações dos córregos Paciência e Tremembé, na Zona Norte, Freitas, Capão Redondo, Uberaba, Paraguay, Éguas e Riacho do Ipiranga, na Zona Sul. A implantação de oito parques lineares também está dentro do pacote.

Antiga demanda dos comerciantes e moradores dos bairros de Perdizes, Barra Funda, Pompeia, Sumaré e Água Branca, as obras para a ampliação da capacidade de escoamento das galerias do córrego Água Preta, obra que segue junto à ampliação das galerias do Córrego Sumaré, têm como objetivo minimizar os alagamentos na região, principalmente nas avenidas Francisco Matarazzo, Pompeia e Sumaré, na rua Turiassu e na praça Marrey Junior.

No córrego Água Preta, que possui 3.300 metros de comprimento, a capacidade será estendida dos atuais 13 metros cúbicos por segundo para 62,5. No total, serão construídos 3.250 metros de galeria. A avaliação feita para determinar a cessão da galeria que leva a água desses córregos para o rio Tietê foi estabelecida a partir dos picos de chuvas dos últimos 100 anos.

Com 3.700 metros de extensão, o córrego Sumaré possui atualmente capacidade de vazão de 24 metros cúbicos por segundo, que será ampliada para 62,5 m³/seg. Para isso, será necessário um reforço de galeria de aproximadamente 2.570 metros.
Além das intervenções diretas nos córregos, a Prefeitura já entregou à população uma série de melhorias executadas na região, entre as quais a substituição de antigas calçadas por passeios drenantes - piso moderno que favorece a absorção das águas pluviais -, e a instalação de novas bocas de lobo.

Limpeza de córregos, rios, piscinões e bocas de lobo

Em 2013, a prefeitura realizou a limpeza de 1.106.211 bocas de lobo, 47% a mais que 2012, além de reformar 212.301 metros de guias, sarjetas e sarjetões (17% a mais que o ano passado). O sistema de microdrenagem está relacionado à limpeza de córregos, rios e piscinões, bocas de lobo, ramais e galerias, reformas de guias, sarjetas, troca de tampa, remoções e podas de árvores.

Poda de árvores

Além das medidas preventivas de microdrenagem, a prefeitura também removeu 14.437 árvores até novembro de 2013 e realizou 103.583 podas.

Recuperação dos semáforos

A Prefeitura prevê a criação da Central de Manutenção Semafórica, com investimento de R$ 2,5 milhões, que conseguirá monitorar 24 horas por dia a situação dos semáforos para ajudar na fluidez do trânsito e na agilidade na volta para casa do paulistano. A longo prazo, a previsão é que até 2016 serão 4.800 cruzamentos recuperados e 1.400 no-breaks intalados

Fluxo de informações

Além das faixas instaladas, uma equipe de plantão formada pelos órgãos competentes está preparada para manter o cidadão bem informado sobre as ocorrências na cidade. O painel sobre a foto principal traz as informações que o munícipe precisa para se deslocar pela capital: clima, trânsito, qualidade do ar, aeroportos e placas de rodízio, em tempo real. Em caso de a cidade entrar em estado de atenção, alerta ou alerta máximo, o painel fornece informações complementares como árvores caídas, semáforos em manutenção, pontos de alagamento e alterações no transporte público. É possível acompanhar também o twitter @saopaulo_agora com as últimas ocorrências pelas ruas e avenidas da cidade.

O mapa de Serviços apresenta a localização geográfica dos equipamentos públicos de São Paulo em várias áreas: saúde, educação, transportes etc. Durante a vigência da Operação Chuvas de Verão, ele mostra também as últimas ocorrências como queda de árvores, pontos de alagamento, semáforos em manutenção, além das obras de contenção de enchentes, facilitando a volta para casa do paulistano.

Para melhorar ainda mais as previsões, o CGE pretende instalar até fevereiro mais cinco estações metereológicas automáticas e o novo radar que entra em operação a partir de janeiro. Com esse novo instrumento, o CGE vai ter maior precisão na emissão de alerta e a prefeitura vai poder atuar de forma rápida para atender a população.

Histórico e causa dos alagamentos

Os alagamentos são causados, sobretudo, por duas razões: o volume de água, que com as chuvas de verão aumentam e a dificuldade de escoamento dessa água por conta da impermeabilização do solo.
Além disso, a capital paulista está assentada sobre uma bacia hidrográfica formada por 281 rios e córregos, que foram sendo canalizados ao longo do tempo. Muitas das principais avenidas de grande circulação, como avenida 23 de maio, Anhaia Melo, Salim Farah Maluf , bem como as marginais Tietê e Pinheiros, foram construídas próximas ou no lugar de rios e córregos canalizados, o que também contribui para a criação de pontos de alagamento na capital.

CET na Operação Chuvas de Verão

A CET realiza anualmente operação especial de emergência nas situações de enchentes ou alagamentos, ativada com base nos estados de criticidade decretados pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). A partir da implantação do Estado de Atenção, os agentes de trânsito, devidamente treinados e aptos a enfrentar adversidades, são deslocados para pontos estratégicos do sistema viário, para observar o nível dos rios e locais com possibilidade de alagamento. Se necessário, podem ser efetuados bloqueios de vias utilizando materiais de canalização previamente distribuídos em campo. O objetivo principal da Operação Chuvas de Verão da CET é, sobretudo, adotar ações preventivas para evitar que os veículos adentrem em vias alagadas, oferecendo-lhes alternativas para circulação e, assim, garantir a mobilidade de pessoas e bens com segurança.

A atuação dos marronzinhos não se limita à operacionalização de bloqueios. No esforço de organizar e orientar o fluxo de veículos e proporcionar condições de circulação com segurança a motoristas, passageiros e pedestres, eles podem, além de interditar uma via ou cruzamento que esteja sob a iminência de alagar, planejar e indicar desvios ou rotas alternativas, prestar socorro a veículos quebrados, remover interferências viárias e fazer a operação manual dos semáforos apagados por falta de energia. Recursos materiais como cavaletes, bombas d'água e guinchos estão sempre posicionados para dar apoio à operação nesses momentos.

Secretaria de Comunicação – Prefeitura de São Paulo