Implantação do corredor de ônibus Inajar de Souza / Marquês de São Vicente / Rio Branco

Conheça as intervenções contempladas pela obra e seus benefícios para a cidade

Com extensão total de 14,6 quilômetros e pista com largura de 3,5 metros, o corredor Inajar de Souza percorre as avenidas Inajar de Souza, Comendador Martinelli, Marquês de São Vicente, Norma Pieruccini Giannotti, Ordem e Progresso, Rudge, Rio Branco e termina o trajeto na Praça dos Correios.
A requalificação do Corredor Inajar prevê uma pista exclusiva de pavimento rígido (de concreto) em toda sua extensão. Outra mudança importante será a demolição e readequação das antigas e altas plataformas de ônibus, construídas na década de 1990 para serem usadas por ônibus que àquela época não possuíam ainda mecanismos e medidas para dar acessibilidade às pessoas com necessidades especiais. As novas plataformas terão altura de 28 centímetros de altura e substituirão as de 90 centímetros. As novas plataformas terão ainda novos abrigos, nova sinalização aérea de solo, além de nova iluminação, quem vem ao encontro dos anseios da população e atenderá a todos os cuidados exigidos pela legislação de acessibilidade.

Benefícios do pavimento rígido

A troca do pavimento asfáltico pela construção dos corredores com pavimento de concreto, à primeira impressão, soa dispendiosa, não necessária. Mas trata-se de um equívoco. O pavimento de concreto possui características que o colocam como a solução mais econômica e confortável para o poder público e para o usuário.

  • Durabilidade: o asfalto possui durabilidade de cerca de cinco anos; o pavimento de concreto tem a sua calculada em torno de 20 anos.
  • Quanto menos manutenção, melhor. O asfalto é flexível, inadequado para suportar grandes cargas, especialmente com a chegada dos ônibus biarticulados e triarticulados, que transportam muitos passageiros nas horas de pico do sistema. Por ser flexível, com o peso excessivo sofre com o surgimento de buracos, que acarretam manutenções, o que prejudica o trânsito.
  • Segurança: o pavimento de concreto possui alta rugosidade, que significa maior aderência, portanto menos acidentes. Esse benefício é maior em épocas chuvosas. A segurança, para a população é facilmente perceptível. São baixíssimos os índices de acidentes com esses veículos, uma vez que eles se utilizam de vias exclusivas, com pouca interferência no trânsito maior.
  • Menos frenagem. A confiabilidade na aderência e resposta aos freios produz menor uso deste recurso, o que também significa menor manutenção dos coletivos.
  • O uso do diesel, nos ônibus que trafegam pelo asfalto pode causar problemas devido a sua natureza química. Espalhado na pista ele se infiltra na manta asfáltica e, com o tempo, provoca rachaduras, causando os buracos que começam com as pequenas fendas.
  • Economia para o poder público. Por todos esses benefícios, o alto custo do pavimento de concreto torna-se mais econômico ao longo do tempo.
  • Não se deforma. Construído com profundidade para receber duas camadas compactas de rachão (tipo de pedra), mais camada alta de ferro e concreto e posterior tratamento para dar a sua aderência característica, o pavimento rígido não sofre deformações.
  • Menor tempo de trajeto. A redução do tempo de viagem é o maior benefício que o uso dos corredores exclusivos traz. Isto se reflete diretamente na qualidade da vida do usuário.
  • Maior conforto para a população, com menor desgaste emocional.
  • Menor atrito com outros tipos de veículos. A exclusividade da pista isola os ônibus da interferência com outros veículos, desde os comuns aos mais pesados, exceto quando o corredor é usado por ambulâncias, carros de bombeiros, polícia etc, outro benefício que a pista exclusiva oferece à cidade.
  • Espera menor. A independência do sistema de transporte coletivo do trânsito geral traz mais este benefício. Com esse sistema, os ônibus têm melhor condição para atender os passageiros em tempo menor.

Execução da obra por trechos

A SPObras planejou a execução da obra do Corredor Inajar de Souza por trechos, pois tal recurso permite reduzir os desgastes que ela acarreta. Seria inviável exigir da CET uma interdição de todo o percurso, inviável para o trânsito. Operando por trechos, a empresa foca melhor as tarefas num percurso menor, com maior tempo para realizar a obra e depois liberar aquele trecho para uso. Além disso, a interdição de trechos da via permite melhor uso das vias locais, que podem ainda usá-las, quando não estiverem fechadas ao tráfego.

Novos abrigos

Serão implantados abrigos dos novos modelos, modernos, acessíveis, e que contam com iluminação, além de oferecer o conforto necessário são também um elemento de estética que embelezam a avenida.

Iluminação

Agora, além da nova iluminação que está sendo implantada na avenida, há também a iluminação dos abrigos, um conforto que também representa mais segurança.

Acessibilidade

Toda a área está acessível às pessoas com mobilidade reduzida. Foi aplicado o piso podotátil, usado para dar direção aos cegos, bem como rampas de acesso e demais cuidados para auxiliar essa parte da população. O piso tátil de aletas (formado por bolinhas) indica ao cego que ele deve parar; o piso direcional indica o trajeto a ser seguido. Pode-se dizer que todas essas obras tornam São Paulo uma cidade para todos.

Paisagismo e Ciclovia

Ao longo do canteiro central o projeto prevê a construção de ciclovia e pista de caminhada, equipamentos que já estão em construção. A ciclovia contemplada no empreendimento será no canteiro central da Avenida Inajar de Souza, no trecho entre a Rua Edmundo Krug (Hospital Geral Nova Cachoeirinha) e Rua Darcy Bitencourt (Parada de ônibus de mesmo nome).

Tudo isso fará do espaço uma área mais convidativa, uma cidade que trata melhor os seus moradores. Também já está em processo o projeto paisagístico, que prevê o plantio de árvores no local.

Informações gerais:

  • Valor total: R$ 170 milhões;
  • Investimento: R$ 129 milhões, provindos do governo federal (PAC 2); R$ 17 milhões da PMSP; R$ 24 milhões da Operação Urbana Água Branca;
  • Prazo Contratual: 24 meses;
  • Desapropriações: 11;
  • Integração: Terminal Vila Nova Cachoeirinha;
  • Operacional SPTRANS :
    • TIPOS DE ÔNIBUS: BÁSICO / PADRON / ARTICULADO / SUPER-ARTICULADO;
    • Nº DE PASSAGEIROS: 207.000 / DIA ÚTIL E 37.000 / HORA (PICO);
    • Nº DE LINHAS E FREQÜÊNCIA (VARIÁVEL POR TRECHO):
      • DO TERMINAL VL. NOVA CACHOEIRINHA ATÉ A PONTE DA FREGUESIA DO Ó: 6 A 11 LINHAS E 70 A 110 ÔNIBUS/ HORA;
      • DA PONTE DA FREGUESIA DO Ó ATÉ A AVENIDA RUDGE: 8 A 18 LINHAS E 60 A 135 ÔNIBUS / HORA;
      • DA AVENIDA RUDGE ATÉ O TERMINAL CORREIO: 16 A 24 LINHAS E 120 A 165 ÔNIBUS / HORA.
  • Extensão: 14,6 Km, sendo 5 km na Av. Inajar de Souza, 4 km na Av. Marquês de São Vicente e na Av. Norma Pieruccini Giannotti, 1 km na Av. Ordem e Progresso, 1 km na Av. Rudge, 3 km na Av. Rio Branco e 600 metros na Av. Rio Branco até a Praça dos Correios;
  • Ações de Gestão Ambiental:
    • Implantação do Programa de Comunicação Social;
    • Implantação do Programa de Supervisão de Monitoramento Ambiental das Obras;
    • Programa de Manejo Arbóreo: Transplante de árvores saudáveis, supressão de árvores condenadas e plantio de novas árvores.

 

Assessoria de Comunicação

SPObras - 09/10/2014