Ponte Raimundo Pereira de Magalhães está em discussão

SPObras faz novo encontro com os moradores da Lapa e Pirituba e mostra as mudanças feitas

 A SPObras organizou novo encontro com moradores e associações comerciais da região da Lapa para apresentar o novo projeto da ponte Raimundo Pereira de Magalhães.

O projeto viário Pirituba – Lapa - que ligará os bairros das duas margens do rio naquela região da cidade -, tem despertado a atenção do pessoal que vive e trabalha na região porque este é uma solicitação antiga que só agora, efetivamente, ganha corpo para ser executado. A reunião ocorreu a pedido dos moradores da Lapa e suas associações para discutir a viabilidade de se construir alças de acesso à marginal Tietê.

Reunião contou com forte presença de lideranças, da comunidade e da imprensa local

 

 O diretor de Desenvolvimento de Projetos de SPObras, Ricardo Pereira, apresentou novos estudos sobre a inserção de uma alça no projeto básico, com ligação direta com a Marginal, que apontaram que a construção da alça cria mais problemas do que soluções para a região, uma vez que o projeto encarece grandemente, além de impossibilidades como altura da alça, impedimento de se construir pilastras no leito do rio etc.

Na sequência da fala dos moradores da Lapa, muitas observações foram feitas ao projeto apresentado por SPObras. Discutidas à luz dos croquis, as críticas foram analisadas para serem incluídas em uma possível revisão do projeto. Como a necessidade de alargamento da Rua John Harrison e o desembocar de uma pista na frente de uma escola.

Compuseram a mesa o vereador Elizeu Gabriel, o subprefeito da Lapa,  José Antonio Varela Queija, e o diretor de Desenvolvimento de Projetos da SPObras, Ricardo Pereira

 

Gustavo Partizani, arquiteto da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, fez considerações sobre as consequências de grandes obras na cidade e explicou as diferenças entre os vários tipos de alças de pontes e sua viabilidade de execução. Partizani também discorreu sobre a necessidade de se pesar bem os benefícios e as consequências de grandes obras em uma cidade como São Paulo.

Essas grandes obras não trazem apenas benefícios, mas geram também transformações profundas que podem se transformar em cicatrizes urbanas com as quais a cidade tem de conviver para sempre, como é o caso do Minhocão, por exemplo. Por isso, sugestões urbanísticas que parecem simples (como é o caso das alças) devem ser bem pensadas para não se transformar em problemas ao invés de soluções urbanas.
 

Diretor de Desenvolvimento de Projetos da SPObras, Ricardo Pereira, explica detalhes do projeto da nova Ponte de Pirituba

O diretor de SPObras explicou que o projeto não está completamente detalhado, por isso mesmo as sugestões e críticas são bem vindas.

 

Assessoria de Comunicação de SPObras

SP - 17/03/2015