Independência

 Sul                               

Mosaico com quatro fotografias sendo a primeira de um campo aberto com uma estrutura de concreto no chão e grama verde ao redor, a segunda uma parede amarela com arbustor altos e retângulares na frente, a terceira campo aberto com jardim com arbustos retângulares e árvores com a folhagem circular, a quarta de uma trilha com árvores e grama alta nas laterais.

Avenida Nazareth, s/n – Ipiranga
Inaugurado em 07/09/1989
Subprefeitura do Ipiranga
Área: 161.300m²
Parque aberto diariamente das 5h às 20h
Telefone: (11) 2273-7250
Decreto Lei: 7671 de 24 de novembro de 1971 


Possui coleta de óleo de cozinha.
 


INFRAESTRUTURA

Praça para eventos, pista de Cooper, aparelhos de ginástica, playground, área de estar, sanitários, chafariz com fonte e cascata. Em sua área há equipamentos administrados por outros órgãos, como a Casa do Grito (SMC), o Monumento da Independência e Cripta Imperial, o Museu Paulista (conhecido popularmente como Museu do Ipiranga, administrado pela USP) e, nos limites do parque, o Museu de Zoologia (USP).
Possui estacionamento gratuito, rede wi-fi e acessibilidade em equipamentos de ginástica, banheiros, entrada do parque e nas áreas de circulação.

A área ampliada entregue em junho de 2023 conta com pista de skate, aparelhos de ginástica, parquinho, edifício administrativo, sanitários públicos e sala multiuso acessíveis, além de rota para pessoas com deficiência composta por planos inclinados, rampas e caminhos em deck, que garante a conexão entre as principais áreas de intervenção e o acesso à “Casa do Grito” e à área do Monumento.

PARTICULARIDADES

Tombado pelo CONDEPHAAT, CONPRESP E IPHAN, o parque é um marco histórico nacional. Na Colina do Ipiranga, junto ao Riacho do Ipiranga, D. Pedro I declarou o país independente de Portugal, em 1822.
Vegetação e FLORA: áreas ajardinadas e bosques heterogêneos. No jardim francês à frente do Museu Paulista destacam-se topiarias de azaleia (Rhododendron simsii), buxo (Buxus sempervirens) e falsa-figueira-benjamim (Ficus microcarpa), canteiros de rosas (Rosa sp.) e arranjos de palmeiras e pinheiros e sagu-das-molucas (Cycas circinalis). No bosque ao fundo do Museu encontram-se espécies como araribá-rosa (Centrolobium tomentosum), bambu-chinês (Bambusa tuldoides), canela-batalha (Cryptocarya mandioccana), canelinha-cheirosa (Nectandra megapotamica), cedro (Cedrela fissilis), embiruçu (Pseudobombax grandiflorum), falsa-seringueira (Ficus elastica), imbiruçu (Eriotheca pentaphylla), jatobá (Hymenaea courbaril), marinheiro (Guarea macrophylla subsp. tuberculata), pau-ferro (Libidibia ferrea var. leiostachya), pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia) e sapucaia-miúda (Lecythis lanceolata). Nas laterais do parque ocorrem bosques heterogêneos com araribá-rosa (Centrolobium tomentosum), eucalipto (Eucalyptus sp.), figueira-benjamim (Ficus benjamina), jacarandá-mimoso (Jacaranda mimosifolia), jaqueira (Artocarpus heterophyllus), paineira (Ceiba speciosa), palmeiras, peroba (Aspidosperma polyneuron), sibipiruna (Poincianella pluviosa var. peltophoroides) e tapiá-mirim (Alchornea triplinervia). Já foram registradas 166 espécies vasculares, das quais estão ameaçadas de extinção: cedro (Cedrela fissilis), palmito-jussara (Euterpe edulis), pau-brasil (Paubrasilia echinata) e pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Inventário de flora 2021.

Registraram-se 94 espécies da FAUNA, com destaque para 14 espécies de borboletas, quatro mamíferos e 73 espécies de aves. Dentre os mamíferos incluem-se a preguiça-de-três-dedos, o gambá-de-orelha-preta, e os saguis-de-tufo-branco e de-tufo-preto, estes últimos animais silvestres originários das regiões nordeste e sul do país, introduzidos no estado de São Paulo por meio do tráfico ilegal para serem comercializados como animais domésticos. É uma ótima localidade para realizar avistamento de psitacídeos (papagaios, periquitos, maracanãs e tuins) que encantam pela gritaria, coloração e comportamentos. Pica-paus e tiranídeos (pássaros da família do bem-te-vi) também estão bem representados. Chama atenção o “tamborilar” do pica-pau-de-cabeça-amarela e do pica-pau-de-banda-branca, além da presença da alma-de-gato com sua notável cauda. Gavião-carijó, gavião-miúdo, gavião de-cauda-curta, falcão-de-coleira, caracará e quiriquiri são os rapinantes que patrulham a área em busca de refeições.

O Parque Independência apresentou à população um projeto de ampliação definido em duas fases, no dia 6 de setembro de 2018. A primeira etapa, que incorporará 21.188 m², chegou a ser iniciada em 2012, sendo retomada somente no período. As obras incluem caminhos, acessos, playground e equipamento de ginástica. A segunda fase incorpora pista de skate, lanchonete, vestiários, sala do Conselho Gestor, sala de Apoio ao Turista, Viveiro, estares, deck e espaço para exposições arqueológicas (um pedido do IPHAN).

O BAIRRO
Muitos significados já foram dados para a palavra Ipiranga, mas a mais aceita seria a tradução de “Rio Vermelho” (ou água barrenta). Essa dúvida está mais relacionada aos vários dialetos indígenas dos habitantes locais, que ao significado real. Os pioneiros foram os guaianases, que habitavam a região cinco séculos atrás. Os primeiros registros da região datam de 1510, quando João Ramalho habitava, com os índios, a área do Planalto Piratininga, compreendida entre a margem direita do Ribeirão Guapituva e a aldeia do cacique Tibiriçá.

Com as várias doações de terras que se sucederam, o local conhecido por Ipiranga ganhou relativa ocupação branca, o que paulatinamente causou a transferência maciça dos índios Guaianazes para outras paragens, por não se adaptarem aos costumes dos novos ocupantes. Até o final do século XVI, a terra de Piratininga já contava com uma comunidade de aproximadamente 1500 pessoas, que se estendia por toda a colina ribeirinha do Tamanduateí. A localização privilegiada - no caminho do mar – favoreceu a concentração e expansão de sítios e fazendas, com consequente desenvolvimento do comércio – uma das características da região até hoje.

O principal fato histórico do bairro do Ipiranga é a Proclamação da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, por Dom Pedro I, às margens do Ribeirão Ipiranga – um fato citado na primeira estrofe do Hino Nacional brasileiro. O Museu e o Monumento do Ipiranga, inaugurados respectivamente em 1895 e 1922, têm suas histórias iniciadas logo após ao feito histórico de Dom Pedro I. Representam, juntamente com o Parque Independência, o marco histórico da emancipação política do Brasil.

        CONSULTE REGULAMENTO DO PARQUE
        PORTARIA QUE REGULAMENTA O USO DE CAPACETE

CONSELHO GESTOR
Os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques. O objetivo é envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais. Os Conselhos são integrados por representantes da sociedade civil (em geral, três frequentadores e um representante de movimento social ou entidade local), um representante dos trabalhadores do parque e três representantes do Poder Executivo.
Saiba mais sobre os Conselhos Gestores no site da SVMA.

COMO CHEGAR
Metrô – Linha 2-Verde – Estação Alto do Ipiranga
Ônibus elétrico – 4113-10 – Praça da República / Gentil de Moura
+ informações: www.sptrans.com.br

 

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