Linear Mongaguá - Francisco Menegolo

 Leste                         

Retângulo com quatro fotografias dentro, separadas por uma fina linha branca. A primeira foto mostra uma mesa de jogos de concreto, com superfície laranja e um tabuleiro xadrez pintado; a segunda foto mostra uma ponte sobre o córrego do parque, rodeado por grama alta na cor verde; a terceira foto mostra os equipamentos da Academia da Terceira Idade; a quarta foto mostra quatro bancos de madeira na cor amarela.

Rua Prof. Antonio de Castro Lopes, 1240
Inaugurado em 28/05/2011
Decreto de criação 15.175, de 24 de maio de 2010
Subprefeitura de Ermelino Matarazzo
Área: 62.000 m²
Telefone: (11) 2214-1892
Aberto diariamente das 6h às 18h


Possui coleta de óleo de cozinha.
 

INFRAESTRUTURA
Estares, passeadouro, áreas para playground e aparelhos de ginástica para terceira idade, pista de caminhada linear ao córrego, quadra poliesportiva e pista de skate. Equipamentos de ginástica, sanitários, rampa de acesso ao parque e áreas de circulação acessíveis. Possui área para ginástica, dança de círculo, yoga e caminhadas.

ATENÇÃO: O USO DO CAPACETE É OBRIGATÓRIO NAS PISTAS DE SKATE.

PARTICULARIDADES
Parque criado para garantir as áreas de preservação permanente do Córrego Mongaguá, afluente do Rio Tietê e contribuir com a drenagem urbana da região. Com extensão de quase 2 km, seu desenho não se limitou apenas ao percurso lindeiro ao Córrego Mongaguá, também se apropriou da área onde o córrego está canalizado para fazer memória do importante curso d’água.

Em sua FAUNA são observadas espécies de aves frequentes da cidade como periquito-rico, bem-te-vi, corruíra, cambacica, sanhaço-cinzento, ferreirinho-relógio, sabiá-laranjeira, bico-de-lacre e pardal. Durante o verão, recebe a visita do suiriri, uma ave migratória que se alimenta de pequenos insetos voadores durante o voo.

Sua vegetação é composta por bosque heterogêneo e áreas ajardinadas com gramados, bambuzal, arborização recente e árvores isoladas e em maciços. Nas áreas ajardinadas os destaques da FLORA são: bambu-imperial (Bambusa vulgaris), canela (Ocotea puberula), córdia-africana (Cordia myxa), embaúba-branca (Cecropia pachystachya), figueira-de-camarões (Ficus lyrata), guapuruvu (Schizolobium parahyba), ingá (Inga sp.), jacarandá-mimoso (Jacaranda mimosifolia), jerivá (Syagrus romanzoffiana), resedá (Lagerstroemia indica), sibipiruna (Poincianella pluviosa var. peltophoroides), sombreiro (Clitoria fairchildiana), suinã (Erythrina speciosa), tapiá-guaçu (Alchornea sidifolia), tipuana (Tipuana tipu) e zarcilito (Cojoba sophorocarpa). No bosque à Av. Paranaguá, destacam-se: açoita-cavalo (Luehea grandiflora), cacto-rosa (Pereskia grandifolia), camboatá (Cupania vernalis), cinamomo (Melia azedarach), copaíba (Copaifera langsdorffii), figueira-mata-pau (Ficus luschnathiana), jambeiro (Syzygium jambos), mangueira (Mangifera indica), nespereira (Eriobotrya japonica), paineira (Ceiba speciosa), pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), tapiá-mirim (Alchornea triplinervia) e uvaia (Eugenia pyriformis). Já foram registradas 109 espécies vasculares, das quais está ameaçada de extinção: pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Inventário de flora 2021

O BAIRRO
Diversos bairros foram se formando ao longo das margens do Rio Tietê (que, em Tupi Guarani, significa Caudal Volumoso): São Miguel Paulista, Ermelino Matarazzo e Engenheiro Goulart, na margem esquerda, e Guarulhos, na margem direita. Seriam quase todos fundados no mesmo período. Moradores mais antigos diriam que os primeiros habitantes destas terras foram os indios Guaianazes, que viviam na margem esquerda do Tietê (região do Ururaí).

Por volta de 1600, foi criada a Aldeia de São Miguel Arcanjo, com a capela do mesmo nome (construída pelos índios sob o comando dos jesuítas), depois reconstruída em junho de 1622. O bairro de Ermelino Matarazzo, em sua maior parte é formada pela antiga Paragem do Guaporé, na várzea do Tietê. Sua primeira referência seria a Chácara Piraquara, segundo consta o testamento do Capitão Paulo da Fonseca, de 1711, e citado novamente no testamento de Baltazar Veiga Bueno.
No inventário do Padre Manuel de Souza, de 1854, o Sítio foi descrito da seguinte forma “Com casa de vivenda, paredes de pilão cobertas de telhas, casa de fabrico de farinha, também de paredes de pilão cobertas de telhas, com as terras a ele pertencentes fazendo frente para a várzea do Tietê, com uma capela construída pelos Índios da região dedicada a Bom Jesus de Pirapora”.

Entre 1913 e 1915, as Indústrias Matarazzo adquiriram as terras de vários proprietários, totalizando 420.530 m², para criar o loteamento denominado Jardim Matarazzo. A Indústria Matarazzo vendeu 274 lotes (cerca de 10% do total) entre 1926 e 1939, dando origem a um pequeno povoado em torno da estação de trem, inaugurada em 07 de fevereiro de 1926, passando a transportar passageiro a partir de 1934.

Em 1950, muitas famílias procuraram fixar residência no bairro, nos loteamentos já existentes ou nos que estava sendo implantados; objetivando principalmente conseguir emprego nas indústrias recém-abertas na região. Na década seguinte o bairro começou a perder certos elementos que lhe davam um caráter acentuadamente provinciano, trazendo em seu lugar sentimentos de intranquilidade e insegurança, pelo rápido crescimento populacional.

VOCÊ SABE QUEM FOI FRANCISCO MENEGOLO?
Italiano da cidade de San Geovanni Ilarione, região de Veneto, Vicensa, Francisco Menegolo nasceu em 13 de março 1894. Prestou serviço militar em seu Pais, casou-se com Laura Bouças, e foi pai de três filhos: Hélio, Viviana e Warner. Mecânico exemplar, Francisco chamou atenção de um ilustre empreendedor, o Conde Francesco Matarano, e a seu convite veio para o Brasil com a incumbência de montar as máquinas da Fábrica Ryon na cidade de São Caetano do Sul.
Quando lá as montagens terminaram, veio para o bairro de Ermelino Matarazzo, com as mesmas obrigações de usar suas habilidades para a montagem e manutenção das máquinas da Celosul, fábrica de papel celofane das Indústrias Reunidas Fábrica Matarazzo (IRFM), e desde então se instalou com a família no Parque Boturussu, onde havia adquirido alguns lotes. Os filhos, netos e bisnetos são comerciantes e residem no bairro.

O Sr. Francisco Menegolo e sua mulher, D. Laura Bouças, realizavam festas de São João que se tomaram memoráveis, que eram frequentadas por moradores do bairro e também dos bairros vizinhos. Francisco participou da fundação da Sociedade Amigos do Bairro e de muitas lutas por melhorias, luz elétrica, transporte, asfalto, construção da Igreja São Francisco de Assis etc. O Sr. Menegolo, como era conhecido, trabalhou até o dia de sua morte, em 30 de janeiro de 1958. É um italiano que faz parte da história do Bairro de Ermelino Matarazzo.

Francisco Menegolo já teve seu nome perpetuado em rua do bairro, mas houve alteração nos anos 80. Portanto, a rua passou a se chamar Professor Antônio de Castro Lopes. A proposição da denominação do parque foi justificada pelo mantimento da homenagem às duas personalidades no bairro.

CONSELHO GESTOR
Os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques. O objetivo é envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais. Os Conselhos são integrados por representantes da sociedade civil (em geral, três frequentadores e um representante de movimento social ou entidade local), um representante dos trabalhadores do parque e três representantes do Poder Executivo. Saiba mais sobre os Conselhos Gestores no site da SVMA.

COMO CHEGAR
1178/10 – São Miguel / Pça. Do Correio
2551/10 – Term. A. E. Carvalho / Term. Pq. D. Pedro II
2720/10 – Jd. Belém / Metrô Guilhermina Esperança
2767/10 – Cid. Pedro José Nunes/ Metrô Tatuapé
+ informações: www.sptrans.com.br 

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