Sapopemba

 Leste                         

Um retângulo com quatro fotografias dentro, separadas por uma fina linha branca. A primeira foto flor laranja, a segunda foto árvore no centro com arbustos verdes formando um círculo ao redor, a terceira foto parquinho, a quarta foto quadra de futsal.

Estrada do Rio Claro
Inaugurado em 2013
Subprefeitura de São Mateus
Área 304.477m²
Decreto 53674 de 27 de dezembro 2012 
Aberto diariamente das 6h às 18h


INFRAESTRUTURA
Quadras esportivas, dois campos de futebol, caminhos, sede, praça central, áreas de estar e equipamentos de ginástica. Dispõe de estacionamento gratuito, rede wi-fi, acessibilidade em banheiros, entrada do parque e áreas de circulação.

PARTICULARIDADES
Emblemático, o parque substituiu o Aterro Sanitário Sapopemba, após sua desativação, em 1986. O terreno de 304.477m² recebeu uma cobertura de terra de boa qualidade para se tornar um parque esportivo, inaugurado em 2013. A vocação do espaço partiu da própria população, que já o utilizava informalmente para práticas esportivas, como caminhada, Cooper e futebol.

No Plano Diretor Estratégico da cidade, outras áreas na região foram identificadas para receber parques: além do Parque Aterro Sapopemba, outros dois fragmentos de vegetação ao norte viabilizaram os Parques Jardim da Conquista e Guabirobeira.

Estudos da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente no âmbito de seu Plano de Parques identificaram ainda uma área de fragilidade ambiental e com potencialidade para a implantação de um Parque Natural de Proteção Integral. A área possui mais de 1 milhão de m² no entorno das nascentes do Rio Aricanduva, principal afluente do Rio Tietê em território paulistano.

O Parque Aterro Sapopemba é um exemplo de área recuperada de aterro e atende a função social de lazer e prática esportiva equilibrada com funções ambientais de requalificação da área, principalmente quanto à cobertura arbórea. Sua vegetação é composta por campo antrópico, arborização esparsa e bosque heterogêneo. São destaques de sua FLORA: araribá-rosa (Centrolobium tomentosum), aroeira-mansa (Schinus terebinthifolia), eucalipto (Eucalyptus sp.), ingá (Inga sp.), ipê-amarelo (Handroanthus chrysotrichus), pau-ferro (Libidibia ferrea var. leiostachya) e sansão-do-campo (Mimosa caesalpiniifolia). Já foram registradas 51 espécies vasculares. Inventário de flora 2021.


O BAIRRO
O Sapopemba foi oficialmente fundado em 26 de junho de 1910, sendo elevado à condição de distrito no ano de 1985, quando foi desmembrado de Vila Prudente. Sua história está viva na memória de seus moradores mais antigos até os dias de hoje, como o primeiro nome dado à região, Monte Rosso, devido à terra vermelha (rosso é um termo italiano que significa "vermelho"), própria para a agricultura e fabricação de telhas e tijolos. O nome "Sapopemba" foi inspirado na árvore sapopema, espécie comum na Amazônia que desenvolve raízes de até dois metros de altura ao redor de seu tronco.

Todavia, foram os portugueses os principais responsáveis pelo povoamento do bairro, transformando grandes extensões de terras férteis em chácaras para a plantação de verduras. A produção era escoada no mercado da Rua da Cantareira, próximo ao Parque Dom Pedro. Boa parte das famílias tinha como renda o corte das árvores para abastecer os fornos das padarias da região do Belém.

O evento mais importante da história do bairro foi a chegada da imagem de Nossa Senhora de Fátima, vinda de Portugal em 1931. Porém, a imagem encomendada por João Alves Pereira só foi liberada pela alfândega após uma comissão de moradores pagar três contos de réis, valor que Pereira não dispunha. Taxa paga, foi possível realizar grandiosa procissão que levou a estátua da rua Padre Lino em direção a Sapopemba, devendo encontrar-se com o grupo que saiu da Igreja de São Roque. O encontro ocorreu na Capela de Santa Cruz, na Estrada da Barreira Grande, onde foi erguido um santuário para a imagem da santa.

CONSELHO GESTOR
Os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques. O objetivo é envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais. Os Conselhos são integrados por representantes da sociedade civil (em geral, três frequentadores e um representante de movimento social ou entidade local), um representante dos trabalhadores do parque e três representantes do Poder Executivo.
Saiba mais sobre os Conselhos Gestores no site da SVMA.

COMO CHEGAR
573T/10 - Metrô Carrão / Terminal Sapopemba
574W/10 - Metrô Belém / Jd. Walquiria

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