Segunda Sem Carne

Campanha foi lançada pela Secretaria do Verde e Sociedade Vegetariana Brasileira

 

 

 

 

2011

SEGUNDA SEM CARNE COMPLETA TRÊS ANOS EM SÃO PAULO

Guia de Restaurantes Segunda sem carne

Criado em parceria pela Secretaria do Verde e pela Sociedade Vegetariana, o guia traz uma lista de restaurantes, serviços e casas de produtos para facilitar a vida de quem quer aderir à campanha.

Acesse o guia (arquivo pdf)

 

Veja também:

SEGUNDA SEM CARNE NA VIRADA SUSTENTÁVEL

 

 2010

 Um ano da campanha

 

2009

Lançamento da campanha em São Paulo

O que os brasileiros comem no dia a dia? Você ficaria sem ‘mistura’ uma vez por semana? Motivos há de sobra para atender a este convite, que será feito pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e pela Sociedade Vegetariana Brasileira no dia 03 de outubro, quando será lançada a campanha Segunda sem Carne. A intenção é incentivar as pessoas a deixarem de consumir carne ao menos uma vez por semana, tendo assim benefícios à sua saúde e à saúde do planeta. Ampliar o repertório de alimentos no cardápio das pessoas através de um convite para deixar a carne de lado por um dia e testar novas receitas.

A Campanha já conta com a parceria de entidades como movimento Slow Food São Paulo, Instituto Polis, Revista dos Vegetarianos, Instituto Nina Rosa, Prefeitura de São Lourenço da Serra, Agência de Noticias de Direitos Animais, entre outros.

Lançado nos Estados Unidos em 2003, o movimento Meatless Monday (segunda sem carne) vem ganhando adeptos em vários países e ficou famoso quando o beatle Paul McCartney chamou a atenção da mídia ao lançar a campanha na Inglaterra, acompanhado pela filha, a estilista Stela McCartney.

Ao diminuir o consumo de carne reduz-se, ao mesmo tempo, o desperdício de água, o desmatamento, a desertificação, a extinção de espécies, a destruição de habitats e até de biomas inteiros. A pecuária é responsável pela emissão de cerca de 17% dos gases de efeito estufa no planeta. Mais da metade da produção mundial de alimentos é destinada à ração para animais de abate.

Hoje se mata, em cerca de 15 dias, o mesmo número de animais que eram abatidos em um ano na década de 1950 (dados da FAO). Esses animais levam uma vida de sofrimento, medo e privação. Os métodos de criação e abate são cruéis.

Uma dieta sem carne favorece a prevenção de doenças crônicas degenerativas, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, colesterol elevado, diversos tipos de câncer e diabetes, segundo a Associação Dietética Americana. A redução das carnes, com conseqüente aumento do consumo feijões (leguminosas), frutas, cereais (de preferência integrais) legumes e verduras é preconizada pelo Guia Alimentar para a População Brasileira do Ministério da Saúde. Segundo a diretriz, os alimentos principais para uma alimentação saudável são os cereais, pães e massas, frutas, legumes e verduras, feijões e outros vegetais ricos em proteína. Cereais (de preferência integrais), frutas, legumes, verduras e feijões devem, em conjunto, fornecer 55 a 75% do total de energia diária da alimentação.

A Campanha é um convite a repensar nossa alimentação cotidiana, muitas vezes pobre em nutrientes pelo simples desconhecimento da variedade de hortaliças e verduras disponíveis. O consumo de comidas prontas, fast food ou similares, facilitou a vida altamente urbanizada dos grandes centros, diminuindo o tempo gasto com a alimentação. O preço de tudo isso é refletido em nossa saúde, também nas experiências de sabor que perdemos. Alimentos prontos, enlatados, cheios de conservantes, todos com o sabor parecido, muitas vezes elaborado sinteticamente. A padronização dos temperos. A restrição das experiências do paladar. O consumo desenfreado e a excessiva praticidade destes alimentos também sugerem o questionamento de como estamos gerenciando nossa saúde e de que maneira estamos educando as próximas gerações para hábitos alimentares mais seguros.

 

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