Com uma área de 580 mil m², a Gleba K, a maior e mais populosa de Heliópolis, abriga 47 mil moradores e é esse local que receberá obras de urbanização da Secretaria Municipal de Habitação.
O trabalho social é a primeira etapa do Programa de Urbanização. É quando as assistentes sociais entram na favela para cadastrar e conversar com os moradores, explicando o projeto. Sueli Girardi, coordenadora do trabalho social de Heliópolis, explica que o objetivo dessa primeira etapa é garantir o acesso à informação sobre o Plano de Obras e possibilitar a participação dos moradores durante todo o processo da urbanização. “Esse trabalho é realizado antes, durante e após as intervenções, através de reuniões com a comunidade e atendimentos em regime de plantão na SEHAB para sanar as dúvidas das famílias”, diz Sueli.
A Gleba K possui a maior densidade habitacional de Heliópolis. São 11.682 domicílios apenas nesta gleba, de um total de 18.080 em todo o complexo. Devido a grande extensão da área, a Gleba K foi dividida em dois setores, K1 e K2. No setor K1 será feita a canalização do córrego Independência, além da construção de 286 unidades habitacionais. No setor K2, serão construídas 237 unidades habitacionais. Ao todo serão 1.042 novas moradias. Destas, 500 unidades serão construídas em terrenos da Sabesp, através do sistema de permuta com a Prefeitura, ou em áreas que passam por desapropriação fora da gleba. Entre as intervenções previstas estão: implantação de rede de água e esgoto, pavimentação de ruas e vielas, canalização do córrego e implantação de área de lazer e área verde. Com investimento de R$ 80 milhões, as obras na Gleba K contam com recursos da Prefeitura Municipal de São Paulo e Ministério das Cidades. Ainda em Heliópolis, a Prefeitura de São Paulo toca obras, com recursos próprios, nas Glebas A, onde já foram entregues 250 unidades habitacionais e N, onde já foram entregues 130 unidades. As obras nessas duas glebas seguem a todo vapor.