Sobre o novo plano habitacional do Governo Federal, “Minha Casa, Minha Vida”, anunciado ontem, quarta-feira, 25 de março, a SEHAB tem a dizer que:
 
1. Ainda não concluiu a análise do plano para avaliar as consequências para o município, porém não vê restrições, até o momento, para incorporar as ferramentas propostas pelo Governo Federal às políticas habitacionais desenvolvidas no município;
 
2. O plano apresenta uma dificuldade para a realidade paulistana: delega ao município a incumbência de doar terrenos e executar infraestrutura para a construção de Habitação de Interesse Social (HIS), mas cidades como São Paulo sofrem de escassez de terrenos públicos e possuem terrenos privados de alto valor;
 
3. O plano determina que as famílias interessadas procurem a prefeitura da sua cidade para se cadastrar. Em São Paulo, o cadastramento está e sempre esteve aberto aos munícipes, e pode ser feito pela COHAB, por meio da Internet (www.cohab.sp.gov.br/Demanda/cadastro.aspx). A SEHAB tem atualmente 400 mil famílias cadastradas nas mais variadas faixas de renda;
 
4. A Prefeitura de São Paulo produz, no momento, cerca de 14 mil unidades de HIS, em seus projetos de urbanização pela COHAB ou por meio de convênios com a CDHU e Caixa Econômica Federal.
 
 
Elton Santa Fé Zacarias
Secretário Municipal de Habitação
São Paulo, 26 de março de 2009