Alunos do ensino médio conhecem plataforma de consulta pública e ações de urbanismo

Ação foi coordenada pela SP-Urbanismo. Estudantes do Colégio São Luiz também visitaram a cobertura do Edifício Martinelli e se informaram sobre o projeto de requalificação do Vale do Anhangabaú e as principais diretrizes do Plano Diretor

 

Na última semana, a São Paulo Urbanismo, empresa pública vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU), recebeu a visita de aproximadamente 30 alunos do Colégio São Luiz, que puderam conhecer a cobertura do Edifício Martinelli, além de plataformas digitais e projetos urbanos desenvolvidos pelos órgãos municipais.

A visita iniciou-se pelo terraço do Edifício Martinelli, onde os alunos puderam entender a história desse arranha-céu, do seu idealizador Giuseppe Martinelli e saber um pouco mais sobre a cidade. Posteriormente, os jovens tiveram contato com algumas das plataformas digitais coordenadas pela SMDU, o GeoSampa, mapa digital da cidade em formato aberto, e o Participe, site que reúne consultas públicas sobre diversos planos desenvolvidos pelas secretarias. Por fim, foram apresentados aos alunos o projeto de reurbanização do Vale do Anhangabaú e as diretrizes do Plano Diretor Estratégico.

O interesse pela empresa municipal surgiu graças a um desafio lançado aos estudantes: criar aplicativos capazes de oferecer soluções para problemas da cidade. De acordo com Adriana Paolillo, uma das professoras que acompanharam a visita, “a ideia é que apliquem os conhecimentos de todas as disciplinas para encontrar soluções e, para isso, conhecer a cidade onde vivem é fundamental”.

A professora de Língua Portuguesa Dayse Ramos destacou que “é importante que os alunos saiam dos muros da escola e interajam com a realidade da Cidade e com os diversos problemas urbanos, construindo-se como seres sociais ativos e participativos”.

Julia Carvalho, estudante do 2º ano, parece concordar com a afirmação da professora Dayse, visto que considerou a visita importante, “porque nos faz ver como é organizada a nossa cidade, de uma forma legal e interessante de se aprender”, declarou.

Com a mesma linha de pensamento dos outros professores, o docente de Sociologia Edison Petenussi apontou que a criação de uma aplicação é algo complementar, visto que o mais importante é que os alunos “desenvolvam o senso de cidadania e entendam como é complexa a cidade em que vivem”. Petenussi salientou ainda que o “conhecimento adquirido aqui funciona como uma mola propulsora para que pensem os problemas sociais e entendam como equalizar as dificuldades encontradas”.