SMUL publica Informe Urbano sobre os reflexos da recessão econômica no mercado de trabalho paulistano

Entre 2012 e 2016, mais de 200 mil postos de trabalho na cidade de São Paulo foram perdidos. Em relação ao desemprego, o pior índice foi apresentado pelos jovens


Um novo Informe Urbano está no ar! Desta vez, a Coordenadoria de Produção e Análise de Informação (GEOINFO) da Secretaria publica estudo sobre os impactos da recessão econômica no mercado de trabalho paulistano.

O GEOINFO analisou alguns aspectos relativos aos reflexos nas condições de emprego e desemprego e no perfil das ocupações no município de São Paulo, levando em conta, sobretudo, os segmentos mais diretamente afetados: jovens, mulheres, pretos e pardos.

A partir do estudo sobre a série histórica da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Fundação SEADE/DIEESE, observou-se, dentre outros resultados, que a proporção entre a população economicamente ativa (PEA) e a população em idade ativa (PIA), indicador conhecido como “Taxa de Participação”, apresentou pequeno decréscimo no período recente, demonstrando que os efeitos da recessão sobre o mercado de trabalho não foram agravados pela entrada significativa de pessoas à procura de emprego.

Em relação ao desemprego, as taxas atingiram níveis similares às piores já verificadas, afetando mais de um milhão de pessoas. Os jovens foram os principais prejudicados, mas as mulheres e negros também apresentaram índices acima de média.

Sobre o mercado formal de trabalho, foram perdidos mais de 200 mil postos de trabalho entre 2012 e 2016, de acordo com dados da Relação de Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho. Grande parte das vagas diz respeito às ocupações com média e baixa qualificação, com destaque para o grande grupo ocupacional que abriga os trabalhadores da construção civil. Em um nível mais detalhado, as ocupações de escritório, lideradas por assistentes e auxiliares administrativos, tiveram o maior saldo negativo no período. Por outro lado, algumas funções apresentaram desempenho positivo, sobretudo os trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações.

Clique aqui para conferir o estudo na íntegra