A cidade de São Paulo é o núcleo da mais importante região metropolitana do Brasil, cuja área de influência abrange não só o estado de São Paulo como se estende por todo o país. Na literatura internacional sobre cidades globais o município também aparece com destaque, classificado como principal polo regional da América do Sul. A grandeza do município, em termos econômicos, pode ser observada pela magnitude de seu PIB, que em 2009 foi estimado em R$ 389,3 bilhões, ou seja, valor maior que o de qualquer unidade da federação, com exceção, evidentemente, do estado de São Paulo.
Em que pesem os efeitos sobre a economia brasileira da crise iniciada no segundo semestre de 2007 nos Estados Unidos e que, posteriormente, teve impactos globais, o município de São Paulo reagiu de forma satisfatória, apresentando crescimento positivo nos anos subseqüentes. Em 2009, com o Brasil registrando um decréscimo no valor real da produção de bens e serviços, após anos de crescimento a taxas robustas, o município manteve seu crescimento. Embora não se possa precisar a magnitude desta expansão por não haver um deflator apropriado para mensurá-la, esta afirmação se consubstancia no fato do crescimento nominal de 9,1% observado no PIB paulistano ter sido superior tanto ao aumento de preços implícito no cálculo do PIB brasileiro (7,2%) como à variação dos diversos índices de inflação divulgados no ano. Este resultado, superior ao nacional, garantiu também um pequeno aumento da participação do município na economia brasileira, passando de 11,8% em 2008 para 12% em 2009, patamar que tem sido ponto de referência para São Paulo desde 2005, quando cessou a tendência declinante que vinha sendo observada nos anos anteriores. O mesmo movimento repete-se para os casos das economias paulista e a da região metropolitana, que têm sustentado suas participações no PIB brasileiro desde então.