07 - Persistem as desigualdades salariais de gênero no emprego formal

As mulheres, que representavam 40,8% dos empregados, em 2000, aumentaram sua participação para 43%, em 2010.

O processo de formalização do mercado de trabalho no Município de São Paulo (e no Brasil, de modo geral), ocorrido na última década (2000 a 2010), significou, além do crescimento do emprego, o aumento da participação feminina em relações formais de trabalho. Conforme os dados do Ministério do Trabalho e Emprego os postos de trabalho no setor privado, no Município, totalizavam 2.389.045, no ano 2000, número que aumentou para 3.990.013, em 2010 (crescimento de 67,1%). As mulheres, que representavam 40,8% dos empregados, em 2000, aumentaram sua participação para 43%, em 2010.

Por outro lado, o aumento da participação feminina no emprego não significou a reversão da diferença salarial entre gêneros. No Brasil, em 2010, o rendimento médio real dos homens empregados correspondia a R$ 1.877,00, enquanto o das mulheres correspondia a R$ 1.553,00. No Município de São Paulo, o rendimento médio no trabalho principal, em 2009, era de R$ 1.162,00 para os homens ocupados e apenas R$ 883,00 para as mulheres.

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