Meio físico - Notas

Fontes utilizadas

Para indicar as dimensões da cidade por meio de dados demográficos, foram utilizados os Censos Demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e estimativas para anos recentes, elaboradas pelo Departamento de Estatística e Produção de Informação (Dipro) da Secretaria Municipal de Planejamento (Sempla).
Um dos aspectos da economia da cidade é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado a preços correntes e em porcentuais, comparando-se o Brasil, Estado de São Paulo, Região Metropolitana e Município de São Paulo, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade)
As coordenadas geográficas, altitude média e área territorial foram obtidas no Instituto Geográfico Cartográfico (IGC) do Estado de São Paulo.
Os limites das 31 Subprefeituras são definidos pela Lei nº 13.399/2002, alterada pela Lei nº 13.682/2003, e os limites dos Distritos Municipais, pela Lei nº 11.220/1992.
O estudo de declividade foi elaborado pela equipe do Atlas Ambiental do Município de São Paulo, da Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) com base no processamento de informações de altimetria (curvas de 5 em 5 metros), resultando no mapa de declividade com grade de 100x100 metros de resolução.
O mapa de relevo e geologia foi compilado de Coutinho (1980), Takiya (1997) e Rodriguez (1998). O modelo digital de terreno foi elaborado pela equipe do Atlas Ambiental do Município de São Paulo, com base no processamento de informações de altimetria (curvas de nível de 5 em 5 metros).
O mapa sobre a expansão da área urbanizada teve como principal fonte de dados o levantamento feito pela Emplasa, que cobre o período 1881-2002. Nele, mapas e plantas cartográficas (notadamente aqueles gerados pelas concessionárias de serviços públicos) forneceram as informações para o intervalo 1881-1961. Os dados relativos ao período 1962-1979 foram obtidos por meio de levantamentos aerofotogramétricos. Para o período de 1980 em diante, a Emplasa fez uso de imagens de sensoriamento remoto (Landsat e Ikonos, este último apenas para 2002). Nas imagens Ikonos, colhidas em 2002 com elevado grau de resolução, foram consideradas como urbanizadas, entre outras, as áreas correspondentes a loteamentos de chácaras de lazer, edificações e instalações de serviços, ao longo de rodovias, e instalações industriais localizadas no entorno da mancha urbana contínua, o que explica a fragmentação da mancha urbana no período mais recente.

Termos utilizados

Declividade ou gradiente topográfico
Inclinação máxima de um trecho de uma encosta expressa em porcentagem definida pela razão entre a diferença de altitude e a distância total, projetada em plano horizontal, entre dois pontos desta encosta multiplicada por 100 (WINGE et al., 2001).

Relevo e geologia
O relevo são as formas e compartimentos da superfície do planeta: serra, montanha, colina, planalto, planície, entre outros.
Geologia (geos=terra; logus=conhecimento/estudo) é a ciência que estuda o meio natural do planeta. Segundo Prof. Dra. Maria Cristina Motta de Toledo (2008), do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, os objetivos da geologia podem assim resumidos:
· estudo das características do interior e da superfície da Terra, em várias escalas;
· compreensão dos processos físicos, químicos e físico-químicos que levaram o planeta a constituir-se tal como o observamos;
· definição da maneira adequada (não destrutiva) de utilizar os materiais e fenômenos geológicos como fonte de matéria-prima e energia para melhoria da qualidade de vida da sociedade;
· resolução de problemas ambientais causados anteriormente e estabelecimento de critérios para evitar danos futuros ao meio ambiente, nas várias atividades humanas;
· valorização da relação entre o ser humano e a natureza.



Referências

COUTINHO, J. M. Carta geológica da Região Metropolitana da Grande São Paulo. São Paulo: Emplasa, 2 fls. Escala 1:100.000, 1980.
RODRIGUEZ, S.K. Geologia urbana da Região Metropolitana de São Paulo. São Paulo, 171p. Tese (Doutorado). Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo. Anexo: mapa geológico escala 1:250.000, 1998.
TAKIYA, H. Estudo da sedimentação neogênico-quaternária no Município de São Paulo: caracterização dos depósitos e suas implicações na geologia urbana. São Paulo, 152p, Tese (Doutorado). Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo. Anexo: mapa geológico escala 1:150.000, 1997.
TOLEDO, M.C.M. O que é Geologia?, Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, Publicado na Internet, 2008. Disponível em: http://www.igc.usp.br. Acesso em: 09 de junho de 2008.
WINGE, M. et. al. Glossário geológico ilustrado. Publicado na Internet, 2001. Disponível em: http://www.unb.br/ig/glossario/. Acesso em: 09 de junho de 2008.

 

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Fevereiro/2019