26ª Parada do Orgulho LGBT+: Movimentação financeira gerada pelo evento atingiu R$ 764 milhões

Evento registrou mais de 40% do seu público de fora de São Paulo, com gasto médio por pessoa de R$ 1.884,81

 

Realizada no dia 19 de junho, a 26ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo voltou à Avenida Paulista neste ano, reafirmando seu compromisso com a luta contra qualquer tipo de discriminação, além de promover o respeito à diversidade e a construção de políticas afirmativas para a população LGBT+.

O Observatório de Turismo e Eventos (OTE) da Prefeitura de São Paulo elaborou uma pesquisa de perfil e satisfação de público, por meio de entrevistas realizadas com 1.223 participantes, com abordagem aleatória, no dia do evento. Além disso, em cooperação com o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET/ Setur-SP) e com o Conselho de Turismo da FecomercioSP, foram feitos estudos que demonstram que a decisão da Prefeitura de São Paulo de apoiar a realização da 26ª Parada do Orgulho LGBT+ na cidade é de extrema importância social e econômica.

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A movimentação financeira gerada pelo evento para a capital paulista foi de aproximadamente R$ 764 milhões. As análises incluem a pesquisa de perfil e satisfação do público; o cálculo do gasto médio dos turistas, incluindo hospedagem, transporte, alimentação, compras e outras opções de lazer; gastos diretos dos organizadores, que custeiam empresas de logística, transporte, locação de espaços e estrutura, marketing, promoção, atividades administrativas e alimentação; e gastos dos patrocinadores com o evento e com a ativação de marcas. A arrecadação de impostos resultantes do evento foi estimada em R$ 95 milhões para a cidade.

Perfil de público

O público estava formado majoritariamente por homens, com 54,7%. Com relação a identidade de gênero, 86,3% declararam serem cisgênero e a faixa etária predominante era de 18 a 39 anos, com 87,2%.

Reconhecida como uma das maiores do mundo, a Parada de São Paulo é um evento internacional que registrou 41,1% dos participantes de fora da cidade de São Paulo. Este público especificamente gastou, em média, R$ 1.881,84 por pessoa, montante 15% maior do que na última edição do evento, em 2019.

O principal meio de transporte utilizado para chegar ao evento foi o metrô, já que a Avenida Paulista é servida por três estações por toda a sua extensão.

A oferta cultural e gastronômica da cidade também foi procurada pelos visitantes. 66% declararam buscar espaços gastronômicos durante a estadia, 62,2% bares e outras atividades da vida noturna, 51,7% passeios turísticos, 34,9% teatros, cinemas e shows com 25,4%.

Impacto econômico
Ao analisar o gasto médio na cidade por extrato do público, incluindo os gastos no evento, verifica-se que o maior gasto é o do turista estrangeiro: R$ 2.793,75. Em seguida, está o do turista de outros estados brasileiros, com uma média de R$ 2.067,77; na sequência, vem o gasto do turista do interior do estado de São Paulo, com R$ 493,04. Considerando somente os gastos no evento, o público da Região Metropolitana de São Paulo gastou, em média, R$ 105,72, e o residente na capital paulista, R$ 114,72.