Sobre

Maio Amarelo é um movimento para alertar, tanto o poder público quanto a sociedade civil, sobre um problema grave e, ao mesmo tempo, comum a todas as pessoas que se locomovem dia e noite, nos mais diversos confins: o alto índice de mortos e feridos no trânsito em todo o mundo.

A motivação para essa iniciativa não é novidade para a sociedade. A segurança viária sensibiliza autoridades globais, tanto que a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu o período de 2011 a 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”.

A proposta do Maio Amarelo vem ao encontro desse marco. Maio foi escolhido, porque o anúncio da ONU se deu, oficialmente, em maio de 2011. Por sua vez, a cor amarela, no conjunto semafórico, significa Atenção. Atenção pela vida.

Sendo assim, de 2 a 31 de maio, a Prefeitura de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, apoiará o Movimento Maio Amarelo e convida cada cidadão – morador ou visitante, pedestre, condutor ou passageiro – a refletir sobre a importância da conduta adequada, prudente e exemplar no trânsito de todos nós.

Faça sua reflexão, seu debate e promova seu evento por um trânsito mais pacífico!

Um panorama da violência no trânsito mundo afora

Um estudo feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) contabilizou, em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidentes de trânsito em 178 países. Cerca de 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas.

São 3 mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas ou a 9ª. maior causa de mortes no mundo. Se nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas virão a óbito no trânsito em 2020 (passando para a 5ª. maior causa de mortalidade) e 2,4 milhões, em 2030.

A intenção da ONU com a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito” é poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, 5 milhões de vidas até 2020.

A posição do Brasil

O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia e seguido por Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito. Juntas, essas nações respondem por 62% das mortes por acidente no trânsito.

As estatísticas mais recentes – dados apurados em 2013 pelo Seguro DPVAT – revelam que aproximadamente 50 mil brasileiros morrem em acidentes de trânsito todos os anos enquanto outros 440 mil ficam sequelados permanentemente.

Os custos envolvidos num acidente vão além do prejuízo material e do risco à própria vida: há gastos como hospitais, danos psicológicos à vítima e família, perda da produtividade no trabalho, entre muitos outros intangíveis.

Em São Paulo acreditamos que trânsito bom é trânsito seguro.

Faça parte deste movimento!