PREFEITURA DE SÃO PAULO

Prefeitura apresenta plano de contingência e novas medidas para Serviço Funerário

Conjunto de ações foram elaboradas para atendimento adequado durante a pandemia do coronavírus e evitar o colapso

23/04/2020 16h46

De Secretaria Especial de Comunicação

Para garantir o funcionamento adequado do Serviço Funerário Municipal (SFMSP) durante a pandemia do coronavírus e ter ações adequadas para atender a população da cidade de São Paulo, a Prefeitura preparou um Plano de Contingenciamento Funerário, com novas medidas. O objetivo do plano é atender o aumento da demanda em decorrência de óbitos da covid-19 (doença provocada pelo coronavírus) garantindo dignidade às vítimas e reduzindo o sofrimento dos familiares.

“A nossa preocupação é de estarmos preparados para organizar e minimizar dor das famílias, para que elas possam dar um sepultamento digno aos entes que serão perdidos. Por isso, elaboramos este Plano de Contingência, para que a gente possa ter um funcionamento adequado do sistema funerário na cidade de São Paulo”, disse o prefeito Bruno Covas.

As medidas preveem a criação de centro de informação, centro de logística para sepultamentos, locação de câmaras refrigeradas, contratação de novos coveiros, novas sepulturas, entre outros. Entre as ações está a abertura de agências funerárias dentro dos hospitais municipais e a possibilidade de as famílias contratarem diretamente serviços funerários privados – o que reduzirá em 20% a pressão em cima do SFMSP.

A Prefeitura de São Paulo já adotou várias ações que possibilitam a realização de 400 sepultamentos por dia, seguindo os protocolos de segurança dos profissionais e respeitando as vítimas e seus familiares, mas decidiu agir para evitar o colapso do serviço funerário, como já ocorreu em diversos lugares. A média histórica de sepultamentos do SFMSP é de cerca de 240 por dia no período de verão. Nos meses de inverno, esse número chega a 300 por dia.

Mesmo aumentando número de UTIs e de leitos numa busca incansável por meios que salvem vidas, a Prefeitura tem consciência que a cidade de São Paulo é o principal foco da doença no Brasil com o maior número de casos registrados e maior número de óbitos por município. E, de acordo com o Ministério da Saúde, o novo coronavírus deve atingir o pico de contaminação no país nos meses de maio e de junho.

“Nós temos que trabalhar com a preparação e orientação, não desejando e nem estimando o pior, mas é necessário que tenhamos preparo, da rede hospitalar, de UTI, de medicamentos, de EPIs e de estrutura para atender em qualquer circunstância”, destacou o governador João Doria.

Além do Plano de Contingenciamento Funerário, a Prefeitura criou o Comitê Intersecretarial de Contingência Funerária, por meio do decreto nº 59.358/2020, cujo objetivo é planejar, propor, acompanhar e articular as ações relativas aos procedimentos preparatórios e de realização dos funerais decorrentes de óbitos pela covid-19. O comitê é formado pelas secretarias municipais de Governo, Subprefeituras, Segurança Urbana, Saúde e Justiça.

“A Prefeitura não pode não estar preparada para um cenário de maior dificuldade. Tomara que a população colabore cada vez mais para que não tenhamos que usar toda esta estrutura, mas isso vai depender da colaboração das pessoas”, disse Covas.

A seguir, as principais medidas do Plano de Contingenciamento Funerário:

SEPULTAMENTO

VELÓRIO

SEPULTURAS

CENTRO INTEGRADO DE CONTROLE

RASTREAMENTO

CENTRO DE LOGÍSTICA PARA SEPULTAMENTO

EQUIPAMENTOS

URNAS FUNERÁRIAS

MEDIDAS INICIAIS ADOTADAS PELA PREFEITURA DE SÃO PAULO

TEMPO DE VELÓRIO

FUNCIONÁRIOS

AUMENTO DA FROTA

EPIs

CRÉDITO SUPLEMENTAR

CEMITÉRIOS MUNICIPAIS 

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