Alça de acesso Fernão Dias vão sair do papel

 

Os moradores da região norte podem respirar aliviados, literalmente. A poluição provocada pelos escapamentos dos 10 mil caminhões que circulam na região estão com os dias contados. Enfim, as Alças de Acesso da Fernão Dias vão sair do papel e os veículos não mais precisarão passar pelas ruas dos bairros.
 
Os recursos para a realização da obra já estão disponíveis nos cofres da Prefeitura de São Paulo: são R$ 9,3 milhões, liberados pelo Governo Federal. Os municípios de Guarulhos e São Paulo também aplicam verba na obra: 150 mil e 800 mil respectivamente.
 
A luta pela construção das alças começou desde o primeiro dia da atual administração. O convênio para a realização das obras não estava regularizado e o prazo para reserva da verba terminava em outubro. A corrida contra o tempo teve o empenho da Prefeitura de São Paulo, que conseguiu a prorrogação do prazo para março de 2006.
 
A licença ambiental, documento essencial e sem o qual a obra não sairia do papel, foi conseguido em menos de 40 dias. “Um recorde”, relembra o subprefeito de Vila Maria/Vila Guilherme, Antônio Perosa.
 
No começo de 2006 houve a perspectiva da assinatura do convênio, no entanto, mais um susto. Dois documentos importantes (certidão negativa do INSS e FGTS) não foram entregues e outra correria nos corredores da Subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme.
 
Finalmente em março todos os papéis já estavam nas mãos do DNIT – Departamento Nacional de Infra-Estrutura dos Transportes – e o convênio foi regularizado.
 
A partir de agora começa o processo de licitação e em pouco tempo as obras sairão do papel. “Sem dúvida esta é a maior obra do atual governo”, comenta o subprefeito Perosa.
 
Com a conclusão das alças, as empresas de transporte vão se mudar para aquela área. Segundo o subprefeito Antonio Perosa, o ganho será grande para todos os lados. “Os moradores vão respirar e dormir aliviados, sem barulho. A manutenção das vias será melhor bem melhor. Os caminhoneiros vão ganhar tempo, pois não terão de enfrentar o trânsito caótico da cidade para entregar sua carga. Enfim, uma verdadeira mudança na cidade”, afirma.