Você sabe quais são os trâmites funerários casos de mortes em hospitais, residências e locais públicos? Cada situação necessita de ações diferentes e esse passo a passo vai te ajudar. Confira:
Mortes em hospitais
O que fazer?
• O primeiro passo é ter em mãos a Declaração de Óbito, emitida pelo próprio médico.
• Caso a família opte pela cremação, é preciso solicitar no hospital que a Declaração de Óbito seja assinada por dois médicos.
• Com o documento em mãos, o familiar ou representante deverá comparecer à agência funerária mais próxima para fazer a contratação do sepultamento ou cremação.
• Além da Declaração de Óbito, é necessário levar o RG e o CPF de quem fará a contratação do sepultamento ou cremação e um documento da pessoa falecida, tal como RG, certidão de nascimento ou carteira profissional.
• Em caso de cremação, a família pode optar por realizar ou não o velório antes em outro local, pois no crematório será realizada uma cerimônia de despedida com duração de apenas 10 minutos.
• A cerimônia permite a presença de 100 pessoas, mas, por conta da pandemia da Covid-19, somente 10 pessoas poderão estar presentes no local.
O que você deve saber:
Na cidade de São Paulo, todos os serviços de contratação de funerais são de competência exclusiva do Serviço Funerário Municipal. A ação de funerárias particulares é proibida, no entanto, muitos funcionários dessas empresas procuram vender serviços que, além de ilegais, têm preços abusivos comparados aos cobrados pelo Serviço Funerário Municipal de São Paulo. Denuncie à autoridade policial.
Mortes em residências
O que fazer?
• Caso tenha um médico, ele deverá atestar o óbito do falecido e emitir a Declaração de Óbito.
• Com a Declaração de Óbito em mãos, o familiar ou representante deverá comparecer à agência funerária mais próxima para fazer a contratação do sepultamento ou cremação.
• Além da Declaração de Óbito, é necessário levar o RG e o CPF de quem fará a contratação dos serviços e um documento da pessoa falecida, tal como RG, certidão de nascimento ou carteira profissional.
• Caso não tenha um médico para atestar o óbito, o familiar ou representante deverá ir até uma Delegacia Policial para lavrar um Boletim de Ocorrência.
• Depois de ir à delegacia, o representante deve voltar para casa e aguardar a visita da perícia no local da morte.
• Se a morte foi natural, o corpo será enviado ao SVO (Serviço de Verificação de Óbito), que emitirá a Declaração de Óbito.
• Com o documento em mãos, o familiar ou representante deverá comparecer à agência funerária mais próxima para fazer a contratação do sepultamento ou cremação.
• Caso a morte tenha sido suspeita, o corpo será enviado para o IML (Instituto Médico Legal).
• O IML emitirá a Declaração de Óbito.
• Com a declaração em mãos, o familiar ou representante deverá comparecer à agência funerária mais próxima para fazer a contratação do sepultamento ou cremação.
O que você deve saber
Todas as mortes ocorridas em casa são investigadas para que a família e a sociedade saibam de que a pessoa morreu. Essa informação é fundamental, pois dá segurança, inclusive à própria sociedade, sobre as reais circunstâncias e causa da morte. Por isso, quando uma pessoa morre fora das unidades de saúde, os órgãos ligados à segurança pública – Instituto Médico Legal ou Serviço de Verificação de Óbitos – que fazem a necropsia e emitem a declaração de óbito.
Mortes em locais públicos
O que fazer?
• Quando uma pessoa morre em um local público, é necessário chamar a Policia.
• As autoridades chamarão o IML no local da morte.
• O IML vai emitir a Declaração de Óbito.
• Com a Declaração de Óbito em mãos, o familiar ou representante deverá comparecer à agência funerária mais próxima para fazer a contratação do sepultamento ou cremação.
• Além da Declaração de Óbito, é necessário levar o RG e o CPF de quem fará a contratação dos serviços e um documento da pessoa falecida, tal como RG, certidão de nascimento ou carteira profissional.
O que você deve saber
Todas as mortes ocorridas em casa são investigadas para que a família e a sociedade saibam de que a pessoa morreu. Essa informação é fundamental, pois dá segurança, inclusive à própria sociedade, sobre as reais circunstâncias e causa da morte. Por isso, quando uma pessoa morre fora das unidades de saúde, os órgãos ligados à segurança pública – Instituto Médico Legal ou Serviço de Verificação de Óbitos – que fazem a necropsia e emitem a declaração de óbito.