Os muros do Cemitério Santana, mais conhecido como “Chora Menino”, receberam nova pintura nesta semana. Através de uma parceria com a subprefeitura Santana/Tucuruvi, a parte externa da necrópole foi pintada, o que renovou bastante sua aparência. A subprefeitura também colaborou com a roçagem de matos nos arredores do cemitério.
Além destas melhorias, servidores do Serviço Funerário do Município de São Paulo (SFMSP) que trabalham no Cemitério Chora Menino tem colaborado ativamente com a manutenção e conservação da necrópole, sob coordenação da administradora Wanderliza Lemos. “Temos mantido um excelente padrão de organização, tudo feito com o empenho de nossa equipe, desde a área técnica até a equipe de manutenção”, afirma.
O cemitério tem mantido em ordem a limpeza das quadras, recolhendo folhagens e coroas queimadas ou vencidas. Também foram enviados ao local uma caçamba de exumação e três de lixo comum, para garantir que os materiais fiquem devidamente separados.
Fundado em 1987, o Cemitério Santana tem 38.485 metros quadrados. Os cuidados que a necrópole tem recebido fazem parte da proposta do SFMSP de compreender os cemitérios municipais como áreas verde e parques de memória. O Serviço Funerário Municipal busca, ainda, trazer mais humanização no atendimento e romper as barreiras dos espaços cemiteriais, desmistificando a aura fúnebre que lhes é atribuída.
Combate à Dengue
Como ocorre em todos os 22 cemitérios públicos de São Paulo, durante os mutirões de limpeza, o Cemitério Santana (Chora Menino) tem cooperado no combate à dengue, garantindo que vasos de flores que podem facilitar possíveis novos focos do mosquito Aedes aegypti sejam esvaziados ou recolhidos.
O saldo tem sido bastante positivo: até o momento, nenhum servidor que trabalha diretamente nos cemitérios municipais teve registro dengue.
No entanto, a população pode manter sua atenção redobrada e coletiva na manutenção do local, não descartando lixo fora dos cestos, além de se lembrar de remover os plásticos dos vasos para evitar acúmulo de água.