Centro ganha mais um mural em Grafite

Painel coletivo, entre a estação Anhangabaú do Metrô e a avenida 23 de Maio, expressa o estilo autoral diversificado de artistas de São Paulo e Rio de Janeiro

Na última semana, o Centro recebeu mais um colorido, com a revitalização do muro entre a estação Anhangabaú do Metrô e a avenida 23 de Maio. Para incentivar a arte urbana, cada vez mais presente no cotidiano e nos espaços da cidade, artistas paulistas e cariocas se reuniram, com o apoio da Subprefeitura Sé, para a pintura de um mural coletivo, sob a técnica de grafite.

 

Os grafiteiros Toz, Minhau, BR, Snek, Ment, Binho, SWK, Leo Uzai e Chivitz, originalmente conhecidos como Graffiti Writers - Escritores de Graffiti, são denominados assim por escreverem seus nomes nas paredes, desenhando letras de diversos estilos. Alguns destes artistas representam a ABL - Academia Brasileira de Letras, com escritores de diversos estados, e esta foi a oportunidade de pintarem suas letras em São Paulo, enquanto outros pintaram personagens, que de maneira autoral e característica, se desenvolveram nas ruas com técnicas de grafite.

 

"Murais coletivos assim são divertidos, pois acontece uma interação dos artistas em um mesmo trabalho, que nem sempre é definido com uma temática, e muitas vezes é algo mais perceptivo, como este", explica Chivitz.

Mais sobre o trabalho de Chivitz pode ser conferido no Blog do grafiteiro.

 

Para conferir a confecção da pintura do muro clique aqui.

 

Histórico

Esta não é primeira vez que a Prefeitura apoia a arte urbana na Cidade. O muralista Eduardo Kobra também esteve presente na cena artística, com o projeto Muro das Memórias, concretizando 19 trabalhos em avenidas e ruas, como a Paulista, Morumbi, Sumaré, Belmiro Braga, Helio Pellegrino, Rangel Pestana e Henrique Schaumann. Em 2009, Kobra entregou para o aniversário de São Paulo, um mural de 1000 m² na avenida 23 de maio, sobre a década de 20. No início deste ano, o artista prestou uma nova homenagem à Cidade, com dois painéis artísticos de 40 m, que ocupam as laterais do edifício do Senac, na altura 820 da avenida Tiradentes. A paisagem remonta o cenário antigo de duas vias do Centro da cidade: a rua Direita, no ano de 1905 e o Viaduto do Chá, à década de 50.