Previn será implantado em 50 pontos vulneráveis a incêndios na Capital

O Programa de Prevenção e Combate a Incêndios em Assentamentos Precários (Previn) será colocado em prática a partir do mês de abril e atende um local no Centro

A Câmara Executiva de Prevenção e Combate a Incêndios no Município de São Paulo entregou, na manhã de ontem (30), a conclusão do plano de implementação do Previn (Programa de Prevenção e Combate a Incêndios em Assentamentos Precários). O projeto será colocado em prática a partir do mês de abril e tem previsão de término para o final de 2012.

O programa será implantado em 50 pontos críticos prioritários, distribuídos por 21 áreas de subprefeituras da Cidade. Elaborado em cerca de dois meses por 29 representantes de diversos órgãos municipais e estaduais e de concessionárias prestadoras de serviços, o relatório é voltado à redução da vulnerabilidade dos locais considerados perigosos para incêndios.

O relatório identificou os principais pontos críticos, que dentro de um cronograma deverão ser atendidas por uma série de ações conjuntas institucionais. A previsão é que sejam investidos R$ 21 milhões para a implantação do Previn nas 50. As ações do programa são divididas em quatro fases: a prevenção, onde são estipuladas medidas a fim de evitar incêndios; a regularização da rede elétrica; o planejamento das ações de combate, caso o fogo atinja as comunidades; e a adoção de medidas para minimizar os danos, como a limpeza do local, alojamento de vítimas, entre outros serviços necessários e os trabalhos para recuperar áreas atingidas.

Além da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, a iniciativa envolve outras pastas, como: Habitação; Assistência e Desenvolvimento Social; Educação; Segurança Urbana; Controle Urbano; Desenvolvimento Econômico e do Trabalho; Infra-Estrutura Urbana; e SPTuris. E tem, ainda, a colaboração do Corpo de Bombeiros, Sabesp e Eletropaulo.

As medidas

Entre as medidas para redução da vulnerabilidade aos incêndios estão previstas ações de inserção comunitária, como a criação de zeladores comunitários, brigadas de incêndio e cadastramento social dos moradores destas comunidades. Além disso, o programa prevê ação conjunta institucional de todos os órgãos que de alguma forma estão envolvidos com o problema.