Megaoperação do Gabinete de Segurança de São Paulo fecha 350 lojas da Avenida Paulista

União, Estado e Município reuniram mais de 300 agentes de segurança e prenderam quatros estrangeiros irregulares, apreendendo seis milhões de produtos ilegais

Para coibir o contrabando, a falsificação e a venda de produtos ilegais, o Gabinete de Segurança da cidade de São Paulo promoveu, na última quinta-feira (10), uma operação integrada em três Shoppings que comercializavam produtos irregulares na região da Avenida Paulista.

Na ação, dois foram totalmente interditados e os agentes ainda identificaram um estacionamento instalado na Rua Carlos Sampaio, com alguns carros superlotados de produtos importados e uma área camuflada utilizada para estoque de grande volume de mercadorias ilegais. Foram vistoriados nos três Shoppings de 350 lojas que comercializavam produtos de contrabando, piratas/falsificações como óculos, aparelhos de celular, bolsas, relógios, chaveiros, cintos, boné, CDs, DVDs e cosméticos/perfumes. Além disso, os fiscais da Vigilância Sanitária inspecionaram oito locais que vendiam alimentos e fizeram cinco autuações por irregularidades sanitárias e uma por produtos impróprios ao consumo.

A Polícia Federal procedeu à análise da documentação de imigrantes presentes e verificou a situação de mais de 100 estrangeiros. Com isso, quatro deles foram presos e outros poderão sofrer sanções severas, inclusive expulsão do país por envolvimento nos crimes que poderão ser caracterizados nos inquéritos policiais.

Trabalhando em equipe

Ao todo, participaram da operação: organismos da União (Polícia Federal, Conselho Nacional de Combate a Pirataria-CNCP e Ministério da Justiça) do Estado (Secretaria de Segurança Pública, Policia Civil-DEIC, Policia Militar, Secretaria da Fazenda e Receita Estadual), e do Município (Gabinete de Segurança, as Secretarias de Segurança Urbana/GCM, Controle Urbano/CONTRU, Subprefeitura Sé, Vigilância Sanitária, Secretaria Municipal dos Transportes, CET, Secretaria de Finanças - Tributos), além de órgãos do CNCP como Instituto ETCO, Grupo de Proteção à Marca (BPG) e o Fórum Nacional de Combate à Pirataria.