Até o fim desta semana, a equipe da Zeladoria Urbana da Subprefeitura Sé realiza uma operação detalhada nas regiões do Centro Velho, Centro Novo, distrito da Consolação e da Avenida Paulista. A partir do mapeamento da Zeladoria, composta por estudantes de arquitetura, as equipes de Obras, Limpeza e Fiscalização farão um planejamento para que nas próximas semanas todas as irregularidades encontradas nestas regiões sejam corrigidas. Desta vez, grupo dará atenção especial a calçadões quebrados, postes e lixeiras irregulares, faixas, banners e grades em árvores.

Desde março, quando foi implantado, o programa Zeladoria Urbana já diagnosticou mais de duas mil demandas na região central. O projeto, no qual os estudantes vão a campo para verificar a situação do Centro de São Paulo, transforma estes jovens em agentes da mudança, trazendo à Subprefeitura Sé demandas dos espaços públicos, para que as providências possam ser tomadas com maior rapidez. "Com a Zeladoria Urbana, há maior agilidade para resolver os pequenos problemas e a região conta com manutenção permanente", explica o subprefeito da Sé e secretário de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo.

Nesta primeira fase do projeto, os distritos da Sé e da República e a Avenida Paulista foram divididos em 13 microrregiões que são percorridas pelos estudantes, registrando a situação da limpeza, bueiros, bocas-de-lobo, calçadas, iluminação, áreas verdes, poluição visual, mobiliário urbano, poluição sonora e visual, promoção social, segurança, ocupações irregulares, vigilância sanitária, pragas urbanas, sinalização, tráfego, comércio ambulante e banheiros públicos. Depois da supervisão, os estagiários fazem relatórios diários e encaminham para providências dos setores responsáveis. O trabalho da Zeladoria é contínuo e, além das irregularidades, os estudantes também fazem o acompanhamento para saber se as demandas anteriores foram corrigidas.