Subprefeitura Sé dá orientações a hoteleiros da região central

O encontro dos representantes das entidades hoteleiras e da Subprefeitura da Sé serviu para discutir sobre a licença de funcionamento e as regras que os estabelecimentos devem seguir para não serem fechados

 

Representantes da Subprefeitura Sé, da Associação dos Hotéis Econômicos de São Paulo e do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo se reuniram, ontem (13), na sede do sindicato, para esclarecer as condições de funcionamento dos hotéis da região central. Cerca de 26 hotéis do centro foram fechados pela Subprefeitura Sé nas sete operações realizadas desde 2005 na região por não terem licença de funcionamento. Sendo um setor econômico importante para a revitalização da área, a Subprefeitura abriu, nesta quinta-feira, um canal de diálogo e orientação com a categoria.

No encontro, os hoteleiros puderam expor suas reivindicações, tirar dúvidas e buscar orientações sobre cada situação. O supervisor de Uso e Ocupação do Solo da Subprefeitura da Sé, Paulo Miranda, e o engenheiro de segurança, Paulo Menezes, deram as explicações técnicas sobre critérios de segurança, metragem e uso do imóvel necessários para a retirada da licença de funcionamento. “A administração do subprefeito Andrea Matarazzo está preocupada com a revitalização do Centro e este é um sindicato forte, que pode ajudar nessa conquista”, declarou Miranda durante a reunião.

A legislação vigente não permite o funcionamento de nenhum estabelecimento que não tenha pelo menos o termo de consulta de funcionamento. Com este documento, o proprietário tem um prazo de 60 dias conseguir a licença. De acordo com o presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, Nelson Abreu Pinto, “a reunião marca um novo momento da subprefeitura da vida dos hoteleiros”.