Praça Jorge Cury, na Aclimação, tem novo projeto paisagístico

A praça, localizada na região administrada pela Regional Sé, foi objeto de concurso que contou com 8 finalistas. Para colocar em prática, o município espera contar com o apoio da iniciativa privada.

(ilustração do projeto paisagístico)

 

 

A prefeitura regional Sé participou da escolha do projeto que deverá ser implantado na praça Jorge Cury, na Aclimação. Apesar de já estar em sua 5ª edição, esta é a primeira vez que a Associação Nacional de Paisagismo (ANP) realiza sua etapa em São Paulo.

O objetivo do concurso foi estabelecer uma relação entre as obras de infraestrutura urbana e o paisagismo, com isso aumentar a qualidade de vida dos moradores e fomentar a preservação ambiental.

A praça Jorge Cury foi escolhida por seu valor histórico e por seu destaque paisagístico, sendo quase uma extensão do Parque da Aclimação. Localizada entre as ruas Alabastro e Muniz de Souza. O espaço é tombado pelo CONPRESP e CONDEPHAAT, o que obrigou os arquitetos e paisagistas a apresentar projetos que mantivessem as características originais do espaço.

Atualmente a praça é utilizada como área de passagem para acesso ao Parque da Aclimação, porém a ideia é tornar o local um local de convivência, com a instalação de canteiros que poderão ser usados como bancos, deck de madeira, postes de iluminação, espaço para bicicletas e um quiosque permanente.
Por regulamento os projetos de paisagismo não poderiam ultrapassar o valor R$ 350 mil. Outro requisito necessário para os concorrentes é contemplar o restauro do mirante que atualmente encontra-se degradado.

O projeto vencedor, da Arquiteta paisagista Magali Tamaki, formada pela Universidade de Edimburgo na Escócia; optou por plantas nativas e rústicas, como a quaresmeira, o ipê-amarelo, araçá e pitanga. “Pensei em um projeto factível, pois sei das limitações orçamentárias. Fiz com muito carinho pensando nos moradores da região e principalmente por ser um patrimônio tombado”, explica Magali.

Para escolher o projeto vencedor foram levadas em conta diversos itens, principalmente o baixo investimento e a facilidade na manutenção. “Revitalizar áreas que ficaram abandonadas por anos é nosso objetivo. Para que o projeto saia do papel precisamos de parcerias, seja por meio de destinação de emenda parlamentar, ou por adesão de empresários que possam financiar a obra”, afirma o prefeito regional da Sé, Eduardo Odloak.

 

(ilustração do projeto paisagístico)