Depois de funcionar durante anos de forma irregular, a Feira de Artes, Artesanato e Cultura da Liberdade acaba de ser regulamentada. A iniciativa foi do subprefeito da Sé e secretário da Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, que atendeu uma solicitação antiga dos 420 expositores do local.

Com a publicação de portaria, os artesãos foram autorizados oficialmente a ocupar o espaço da Praça da Liberdade aos sábados e domingos, das 10 às 19 horas. “Essa regularização foi uma conquista para nós. Buscamos por ela há mais de 15 anos. Com a iniciativa da atual gestão, tornamos uma feira tradicional, com mais de 30 anos, também reconhecida oficialmente”, comemora José de Souza Neto, que expõe há 25 anos na Liberdade. “Este é o meu ganha-pão e agora posso ter a tranqüilidade para utilizar da criatividade no meu trabalho”, confessa Souza aliviado.

“A Subprefeitura da Sé deu a estes artesãos o que já era deles por direito. A comunidade da Liberdade é lutadora e representa a grande massa de imigrantes que trabalhou para que São Paulo crescesse”, ressaltou Matarazzo durante homenagem que recebeu dos expositores, na Associação Miyagui Kenjin-Kai do Brasil, nesta segunda-feira (29). Durante o evento, os artesãos que já fizeram cadastramento receberam o credenciamento para trabalhar na feira.

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