Na terça-feira (23), eles aprenderam um pouco mais de geografia, história e meio ambiente dentro do Rio Tietê. O passeio é uma das atividades do projeto O Centro pode ser uma sala de aula e conta com o apoio da ONG Ecoar e do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo, que fornecem material didático de apoio para que os professores utilizem nas atividades em sala de aula. No dia 25, será a vez dos alunos das escolas municipais Brigadeiro Faria Lima e Duque de Caxias.
Para o subprefeito da Sé e secretário da Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, esta é mais uma oportunidade dos estudantes aprenderem na prática, fazendo da cidade um espaço de aprendizagem real. “Tivemos um retorno muito bom do primeiro ano do projeto. Atendemos mais de 10 mil estudantes e professores e alunos mostraram interesse em conhecer os espaços do Centro e se tornaram multiplicadores deste conhecimento, despertando na comunidade a vontade de visitar a região”, explica. “Com resultados tão expressivos, em 2006, o projeto passou a fazer parte das políticas públicas do município e os roteiros foram ampliados para fora da região central”, conclui Matarazzo.
O passeio promove ações de educação e capacitação para a sustentabilidade por meio de visitas monitoradas ao Rio Tietê. Nestas visitas, os jovens são sensibilizados para a necessidade da recuperação de áreas degradadas, locais e regionais, para o resgate e valorização de aspectos do ambiente natural e humano, além de valorizar referências geográficas e culturais, marcos da evolução histórica, social e ambiental de moradores pioneiros da região e resgatar a importância do rio Tietê para a cidade de São Paulo com a perspectiva de navegação turística.
Esta visita monitorada faz parte do projeto O Centro pode ser uma sala de aula, iniciativa da Subprefeitura Sé e da Secretaria Municipal de Educação, que tem como parceiros a Comgás, a ONG Cidade Escola Aprendiz e a Casa Redonda Produções. O projeto, que integra o programa municipal São Paulo é uma Escola, amplia a carga horária escolar com atividades que incluem ópera, concerto de música, visitas a bibliotecas, parques, museus, exposições, cinema e roteiros históricos.
Com objetivo de formar conhecimento por meio da prática, valorizando a formação humana e reformulando o conceito de ensinar, aprender e o próprio conceito de conhecimento como direito humano, a partir de uma visão de escola como parte integrante na vida da comunidade, o projeto começou no ano passado levando 10 mil alunos da região central para conhecer os equipamentos culturais que ficavam próximos às escolas. Além disso, 40 professores da rede municipal da região da Subprefeitura da Sé receberam certificados de capacitação de Educador Comunitário, ou seja, aquele profissional especializado em tornar a cidade um local de aprendizado. Neste ano, 2.598 alunos já participaram dos roteiros educativos e 80 professores participaram de capacitações.