Palmeiras imperiais na Praça Ramos recebem tratamento pela primeira vez

Através de parceria da Subprefeitura Sé com a Companhia Brasileira de Alumínio, uma limpeza profunda será feita nas 25 históricas árvores do Vale do Anhangabaú, descendentes de um presente ao rei D. João no século XIX.

A partir deste mês, as palmeiras imperiais da praça Ramos de Azevedo, no Vale do Anhangabaú, passam por um tratamento profundo de limpeza e manutenção. É a primeira vez que uma intervenção desse tipo é feita nas árvores centenárias, integrantes da família de mudas recebidas pelo rei D. João, que as plantou pela primeira vez no Brasil, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, em 1808. O tratamento é fruto de uma parceria da Subprefeitura Sé, da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), do Grupo Votorantim, que contratou a Plant Care, empresa especializadas em tratamento de árvores de grande porte.

A praça foi adotada em 1998 pela Companhia Brasileira de Alumínio que sempre esteve envolvida com a revitalização do Centro da cidade. Neste ano, com a renovação do contrato de adoção da praça Ramos pela CBA, a Subprefeitura da Sé propôs também a inclusão de suporte à área verde do local. “A parceria com a CBA já era muito positiva para o Centro, e com o tratamento das palmeiras na Praça, a empresa reitera seu desejo de tornar São Paulo uma cidade mais bonita para a população”, afirma Andrea Matarazzo, Subprefeito da Sé.

As palmeiras, 17 de grande porte (de 25 a 28 metros de altura) e 8 de pequeno porte (de 8 a 12 metros de altura) passarão por um check-up, que resultará em um diagnóstico das árvores. Em seguida, a Plant Care, fará um tratamento fitossanitário para tratar doenças existentes, como cupim, pragas, além de realizar limpeza cirúrgica, adubação e lavagem de suas folhas.