Nesta quarta-feira (29/07), a equipe da Subprefeitura Sé realizou as trocas das bandeiras do Estado e da Cidade de São Paulo que ficam permanentemente hasteadas na Ponte das Bandeiras, interligação entre a região Central e o bairro de Santana.

A substituição das bandeiras ocorre a cada seis meses devido a ação do tempo, as bandeiras deterioram, rasgam, e perdem a cor original. Hoje os funcionários Rafael Pereira Silva e Clóvis Ferreira da Silva executaram o serviço com a coordenação do Nézio Sebastião Alves. 

Foi a primeira vez que o Rafael partipou deste serviço: "Estou tão orgulhoso! Olha como estão lindas as bandeiras. E daqui de cima da torre temos uma vista incrível da nossa Cidade".

Quando terminou o hasteamento da primeira bandeira, a do Município, Clóvis não escondia a alegria. Na segunda troca, da bandeira do Estado, era tamanha a felicidade que ele sacou o celular do bolso para tirar fotos da bandeira e da paisagem. "É gratificante ver as bandeiras tão bonitas e saber que eu que estou aqui neste momento. Vou passar as fotos para a minha família. É uma sensação de dever cumprido”, disse Clóvis. 

Conheça a história dos nossos símbolos:

Bandeira da Cidade de São Paulo: A bandeira paulistana é branca, traz a Cruz da Ordem de Cristo em vermelho e ostenta o brasão do município no centro. O branco simboliza a paz, a pureza, a temperança, a verdade, a franqueza, a integridade, a amizade e a síntese das raças. O vermelho simboliza a audácia, a coragem, o valor, a galhardia, a generosidade e a honra. A cruz evoca a fundação da cidade. O círculo é o emblema da eternidade afirmando a posição de São Paulo como capital e líder de seu estado. Foi instituída pelo prefeito Jânio Quadros em 6 de março de 1987. Antes dela, a bandeira era toda branca com o brasão da cidade.

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Brasão da cidade de São Paulo: A história do símbolo começa em 1916, quando o então prefeito Washington Luís Pereira organizou um concurso para criação do brasão. O ganhador foi o jovem poeta Guilherme de Almeida, recém-formado em Direito, que levou o prêmio de 2 contos de réis, o equivalente hoje a R$ 6.448,00. Guilherme contou com a ajuda de José Wasth Rodrigues para desenha-lo em 1917. O brasão é formado por um escudo com um braço empunhando a bandeira da cruz de malta (símbolo da Ordem de Cristo) usada pelos navegantes portugueses simbolizando a fé cristã. Sobre ele, há uma coroa, também uma alusão ao governo lusitano. As laterais são adornadas por ramos de café. A divisa Non ducor duco quer dizer "Não sou conduzido, conduzo", e valoriza a independência das ações desenvolvidas pela cidade e seu papel de liderança no Estado e no país. Foi oficializado em 8 de Março de 1917.

Bandeira do Estado de São Paulo: O modelo atual surgiu de proposta feita após a Abolição da Escravatura. Em 16 de julho de 1888, o escritor e jornalista Júlio Ribeiro, fundador do jornal "O Rebate", em campanha pela República, propôs de criação de bandeira de São Paulo para simbolizar as raças, branca, preta e vermelha, com quatro estrelas representando o Cruzeiro do Sul e um globo com o perfil geográfico do país. A adoção da bandeira, porém, tomou força às vésperas do Movimento Constitucionalista de 32. Getúlio Vargas, durante o Estado Novo, suspendeu o uso dos símbolos nacionais, incluindo a bandeira paulista, que seria oficializada em 27 de novembro de 1946. 

A bandeira de São Paulo faz referências aos bandeirantes, mostrando que a contribuição deles para o estado foi essencial. As treze faixas, sete pretas e seis brancas, simbolizam os dias e noites de luta dos bandeirante em favor do estado; o retângulo vermelho representa o sangue dos bandeirantes que foi derramado; a cor azul que preenche o contorno do mapa do Brasil simboliza a pujança dos bandeirantes; as quatro estrelas dispostas em cada canto do retângulo e que rodeiam o globo, representam o Cruzeiro do Sul, constelação indicadora da nossa latitude astral.

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