Praça da República: Equipe da Subprefeitura Sé poda mais de 260 árvores

Foto da equipe da Sub com o caminhão. Eles estçao recolhendo galhos na Praça da República

Um dos lugares mais arborizados do Centro da Cidade, a Praça da República, desde março recebe cuidados especiais da Subprefeitura Sé.

Centenárias figueiras, amoreiras, arecas, paineiras, quaresmeiras, jerivás, embaúbas, guapuruvus, ipês, tamareiras, espatódeas, tipuanas, mirindibas, palmeiras-leque e pau-brasil são algumas das espécies que embelezam o local.
A equipe de poda da Sub-Sé iniciou os serviços na primeira quinzena de março e foram feitas 263 podas. E os trabalhos continuam a todo vapor: 10 palmeiras e 20 árvores estão programadas para receberem o serviço.

A técnica Fabiana Azevedo explicou que foram realizadas podas de limpeza para retirada de galhos secos e pragas como erva-de-passarinho; e podas de levantamento e equilíbrio.

“Após a quarentena queremos que os paulistanos encontrem a Praça da República mais bonita, arejada e bem cuidada com o trabalho intensivo da nossa equipe”, afirmou o subprefeito da Sé, Roberto Arantes.

Equipes realizando podas em três montagens

Equipe recolhendo galhos e limpando a Praça

Equipe da Subprefeitura Sé posa para a foto em frente ao lago

História da Praça da República
A atual Praça da República começou a ser formada ainda no século XVIII nas terras que pertenciam ao tenente José Arouche de Toledo Rendon. Como o tenente Arouche utilizava esse espaço para exercícios militares, o logradouro ficou conhecido como Praça dos Milicianos.

Anos depois, ali se realizavam festas, cavalgadas e touradas e por isso, seu segundo nome foi o de Praça dos Curros. Foi inclusive construído um anfiteatro de madeira por determinação do Marechal Daniel Pedro Muller. Mas, em 1823 tudo estava em ruínas.

Em 1865, o local teve o nome alterado para Praça 7 de Abril, uma referência ao dia 07/04/1831, data da abdicação de D. Pedro I. Entre 1872 e 1875, a praça passou por algumas reformas com a finalidade de transformá-la num centro pitoresco e de descanso.

Posteriormente, com a Proclamação da República aos 15/11/1889, os vereadores paulistanos alteraram o nome de várias ruas e praças da cidade que lembravam o antigo regime. Assim, a Praça 7 de Abril passou a ser chamada definitivamente de Praça da República.

A partir de finais do século XIX e início do XX, a Praça da República passou por grandes transformações. Foi construído o Colégio Caetano de Campos, a primeira escola normal paulista, com projeto assinado pelo arquiteto Ramos de Azevedo e os seus jardins foram completamente remodelados com a implantação de lagos e pontes. O prédio funcionou como instituição de ensino até 1978, quando os alunos foram transferidos para outros locais. Desde então, é sede da Secretaria Estadual da Educação.

Com o passar das décadas, seu entorno ganhou vizinhos ilustres, como os edifícios Esther (pronto em 1938), São Luiz (1944), Eiffel (1956), Itália (1965), Copan (1966) e Hilton (1971), que formam o pedaço tal qual o conhecemos hoje.