São Miguel Paulista completa 461 anos nesta quarta-feira (29)

História do bairro mais antigo de São Paulo é marcada pela presença de indígenas, fé católica e desenvolvimento na zona leste da cidade

A história do bairro iniciou em 1560, na Aldeia de Ururaí, palavra usada por indígenas guaianases em referência ao rio Tietê. Ao chegar nas terras, o padre José de Anchieta decide marcar a presença cristã na aldeia e uma capelinha foi erguida para dar sequência à catequização dos indígenas ali presentes.

A construção recebeu o nome do arcanjo de devoção de Anchieta. Por sua importância, a Capela São Miguel Arcanjo foi tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional em 1938. Hoje, o bairro dá nome ao distrito de São Miguel, Vila Jacuí e Jardim Helena, região que possui cerca de 370 mil moradores. 

 

O mês de setembro é marcado por muitas celebrações para preservar a memória e origem do bairro localizado no extremo leste da Cidade de São Paulo. No entanto, por conta dos protocolos contra a Covid-19, não foram realizados os festejos anuais com shows, apresentações culturais e barracas de alimentação.

 

De forma reduzida, a Catedral de São Miguel Arcanjo realizará a missa do “Dia do Padroeiro”, nesta quarta-feira (29), às 19 horas. Além da comemoração religiosa, a noite contará com o tradicional bolo de São Miguel e o delicioso lanche de pernil.

 

“Apesar da ausência das grandes festas, comemoramos esses 461 anos com muita gratidão e esperança de dias melhores. Nosso trabalho é constante e visa o pleno desenvolvimento estrutural, econômico e social do bairro, não somente agora, mas também no período pós pandemia”, declara o subprefeito de São Miguel Paulista, Ivaldo da Silva (Silvinho).

 

Parabéns, São Miguel Paulista!