Na última semana, o auditório de eventos da Subprefeitura São Miguel foi sede da reunião do Serviço de Atendimento Social – SAS São Miguel Paulista com o Centro de Atendimento ao Trabalhador – CEAT e representantes dos serviços sociais da região.

Participaram da reunião o coordenador de Assistência Social e Desenvolvimento Social Júlio Batista da Costa e a supervisora de Assistência Social de São Miguel Paulista, Alice Okada de Oliveira, além dos coordenadores de cada grupo assistencial.

A reunião foi pautada na explanação sobre Arranjos Coorporativos e sua viabilidade para a comunidade de São Miguel Paulista.

O projeto desenvolvido numa parceria entre Secretaria Municipal de Assistência Social da Prefeitura de São Paulo, Secretaria Municipal do Trabalho da Prefeitura de São Paulo e CEAT/Instituto Brasileiro de Trabalho e Educação Cristã, visa a integração dos trabalhadores ao mercado de trabalho sendo uma fonte de geração de renda e capacitação profissional.

Os Arranjos Produtivos Sociais, como são chamados são ações integradas de desenvolvimento socioeconômico de áreas de vulnerabilidade, delimitadas e organizadas com objetivo de possibilitar a autonomia através da geração de renda, a preparação para o mercado de trabalho, aumento do potencial produtivo e competitivo da região além de propiciar a inclusão social por meio do empreendedorismo.

A proposta do projeto é que através da identificação do potencial e vocação produtiva local, se desenvolva toda uma metodologia de trabalho que estimule, intensifique e viabilize a produção e comercialização local, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região.

Uma das razões da palestra é a dificuldade enfrentada pelos artesãos para escoar suas produções, por isso a Subprefeitura juntamente com o SAS tenta incentivar e o desenvolvimento da produção artesanal de São Miguel, recuperando a vocação produtiva do Bairro, e ao mesmo tempo construindo formas viáveis de comercialização de tais produtos.

Os Arranjos Produtivos Sociais são uma nova oportunidade para o desenvolvimento pessoal e profissional dos moradores da região, além de uma possibilidade de integração das relações comunitárias da região , afirmam os representantes do CEAT que ministravam a palestra.