O Projeto piloto teve início há dois anos na chamada Feira do Rolo da Vila Mara. No local, trabalhadores se misturavam com receptadores, traficantes, comércio ilegal de animais, drogas, gente vendendo coxinha, roupas, ferramentas de segunda, bijuterias, artesanatos. “Separamos cidadãos trabalhadores de marginais. Para os primeiros, acenei com legalidade. Para o segundo, a polícia”. Foram mais de 800 apreensões, 12 flagrantes e seis prisões.
300 microempreendedores se compuseram na Associação dos Microempreendedores Individuais da Vila Mara (AMEI/Vila Mara). Todos recolhem INSS, mantêm CNPJ ativo, administram uma banca de 2x2 devidamente padronizada, trabalham com jaleco e crachá de identificação concedido pela Subprefeitura.
Conheça casos reais como o da ex-presidiária que por mieo da feira viabilizou seu negócio próspero; ou ainda o da senhora que fazia e vendia 5 vestidinhos infantis por semana e hoje produz e terceiriza mais de 200 peças, gera emprego para costureiras e vendedores. Há também o senhor que vendia ferramenta usada e hoje exibi estoque com caixas e mais caixas de produtos novos.
Outro caso emblemático é o das chamadas Manas dos 15 (o nome sugere o valor máximo dos produtos comercializados pelo grupo). São 120 mulheres (somente mulheres, homens são vetados) que se articulam através das redes sociais com mais de 70 mil participantes. Da mesma forma, por meio da Subprefeitura São Miguel, se compuseram em Associação, mantêm bancas de 2x2 padronizadas, crachás e jalecos. Impressionante a quantidade de empreendedoras que durante a semana produzem e divulgam nas redes, além de promoverem, aos sábados as vendas presenciais e entregas.
Já no Conjunto habitacional garagem, a articulação foi feita com base no programa Tô Legal. Os donos de trailer, veículos e bancas, estão sendo organizados tal e qual padronização, legalização e vendas.