COLETAS SELETIVAS NAS SUBPREFEITURAS

O descarte irregular dos resíduos é um dos mais graves problemas ambientais das sociedades contemporâneas.
Cada habitante do nosso planeta produz aproximadamente 1,2 Kg de resíduo por dia, do qual mais da metade são
restos de alimentos. Considerando a importância desta questão, a AMLURB em parceria com a Subprefeitura Santo
Amaro inaugura o Projeto Recicla Sampa. Projeto-piloto de Coletas Seletivas nas Subprefeituras, para posterior
expansão nos demais prédios públicos da cidade.

O QUE É O PROJETO RECICLA SAMPA?

O Recicla Sampa é uma iniciativa para promover educação ambiental e ampliar a conscientização da população acerca
da importância de tratar com mais responsabilidade os resíduos que geramos. Seus objetivos estão totalmente
integrados às políticas nacional e municipal de resíduos sólidos. O Recicla Sampa estimula que cada um faça a sua parte.
Cada cidadão tem um papel a cumprir, deve ser responsável pelo resíduo que produz e pela separação daquilo que pode
vir a ser reciclado.

Além disso, precisamos reconhecer a importância do trabalho dos mais de 3.000 profissionais que trabalham na
coleta domiciliar e seletiva dos resíduos de São Paulo. O trabalho deles é de extrema importância para o
funcionamento da nossa cidade e para o processo de limpeza, conservação e disposição correta dos resíduos que
nós mesmos geramos.

Na mesma direção, devemos também reconhecer e valorizar o trabalho dos catadores e das cooperativas de reciclagem
que tiram seu sustento prestando um serviço ambiental fundamental para nossa cidade. Aliás, é sempre bom
lembrar que reciclar, além de ser uma atitude de defesa do meio ambiente, é também uma ação de solidariedade, pois
toda a renda obtida com os recicláveis coletados porta a porta pelas concessionárias da cidade, é destinada
integralmente ao sustento dos trabalhadores das cooperativas de reciclagem de São Paulo.

WORKSHOP COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA CONSCIENTE

Projeto idealizado para contribuir com o Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social em Resíduos
Sólidos do Município de São Paulo – PEACS. Importante instrumento para viabilizar a implementação do PGIRS -
Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de São Paulo.

Suas atividades visam à reflexão dos seus participantes às questões ambientais, promovendo a sustentabilidade, o
consumo consciente e a cidadania, fazendo com que os cidadãos tomem consciência de seu papel como agentes
transformadores e multiplicadores de boas práticas, não apenas no local de trabalho, mas também em seu meio
social e familiar.

NOSSOS RESÍDUOS – RESPONSABILIDADECOMPARTILHADA

O caminho do desenvolvimento passa por um consumo consciente e uma gestão ambiental mais sustentável dos
resíduos. A evolução na gestão de resíduos sólidos no Brasil tem como marco regulatório a Política Nacional de Resíduos
Sólidos - PNRS - Lei Federal 12.305/2010. A lei estabelece novos paradigmas, diretrizes e metas, com o objetivo de
minimizar impactos ambientais e aproveitar ao máximo os recursos contidos nos materiais descartados. Define
formalmente o que há de mais moderno para uma gestão sustentável de resíduos.

Os resíduos Recicláveis devem ser separados entre Secos (papel, plástico, metal, vidro, etc.) e Úmidos (resíduos
orgânicos) para serem reaproveitados. A partir da vigência dessa lei, a disposição final em aterros sanitários ficou permitida apenas para os Rejeitos, ou seja, aqueles materiais que não apresentem nenhum potencial de recuperação (ex: papel higiênico, fraldas descartáveis), ou cujo potencial já tenha sido esgotado. Lixões e outras formas de destinação inadequada foram formalmente proibidos.

Para dar conta dessa responsabilidade, algumas empresas já estão realizando a chamada Logística Reversa. Definida
pela PNRS e estabelece como o conjunto de ações e procedimentos que viabilizam a coleta, armazenagem, e
retorno dos materiais ao ciclo produtivo. Seja para reaproveitamento (reuso ou reciclagem), ou descarte
ambientalmente adequado.

A reciclagem é uma grande solução para este problema. Para que ela ocorra, precisamos mudar nossos hábitos de
consumo, descarte e cobrar dos fabricantes seus planos de Logística Reversa. Assim, todos os produtos e resíduos
restantes após o uso, inclusive as embalagens, poderão retornar à cadeia produtiva.