Mulheres - tão fortes em sua fragilidade

No dia 8 de março, no mundo inteiro é comemorado o dia da mulher. A data foi instituída em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada na Dinamarca, em homenagem a 127 operárias de uma fábrica de tecidos de Nova York, que em 1857 morreram queimadas porque entraram em greve para reivindicar diminuição na jornada de trabalho - de 14 para 10 horas diárias - e o direito à licença maternidade.

 

De lá para cá, a atitude em relação à mulher, em geral vem melhorando, mas infelizmente em algumas regiões do mundo, como países do Oriente Médio, do Continente Africano e da Índia, ainda encontramos situações de intolerância e descrédito. No Brasil, onde vivemos o sistema da democracia, a Constituição garante a liberdade de expressão e prega a igualdade, proibindo preconceitos sejam eles de raça, cor, credo ou gênero.

 

Mesmo assim, ainda é grande o desafio das mulheres, que no decorrer dos séculos com coragem e ousadia vêm lutando por respeito junto à sociedade, independência e igualdade de condições. Muitas têm sido suas conquistas: direito à educação superior, direito de votar, de participar das olimpíadas, de serem independentes, de conquistar espaço no mercado de trabalho, espaço no cenário político...

 

Hoje, cresce o número de mulheres em cargos de comando, na chefia da família, no exercício do poder e também na formação dos chamados lares tradicionais. E é sempre bom lembrar, que as mulheres são todas guerreiras e surpreendentes. Já estão conseguindo ser feministas sem perder a feminilidade; exercer a autoridade sem perder a doçura, ser exigentes e ao mesmo tempo indulgentes. Ah, as mulheres - tão fortes em sua fragilidade.

 

José Antonio Barros Munhoz
Subprefeito de Santo Amaro