Covid-19: capital permanece na fase amarela do Plano São Paulo

Ação também marca novo período de quarentena, que se estende até 30 de julho

O Governo do Estado apresentou nesta sexta-feira (10) a 6ª atualização das fases da retomada econômica do Plano São Paulo. A ação também marca um novo período de quarentena para todas as cidades, que se estende até 30 de julho. Conforme os índices monitorados, a capital segue na fase amarela junto com a Baixada Santista, Registro e as sub-regiões Leste (Alto Tietê) e Oeste (Osasco) da Grande São Paulo.

“Não estamos reabrindo de qualquer forma. Estamos reabrindo sempre assinando os protocolos com cada setor, que tem ajudado a Prefeitura com a autofiscalização. Os próprios setores, as associações, as entidades de classe, os sindicatos, têm assinado os protocolos com a Prefeitura e colaborado para levar a informação ao seu associado, para testar as boas práticas sanitárias”, destacou o prefeito Bruno Covas.

A estratégia do Estado tem sido bem-sucedida e permitiu melhora gradual de indicadores de controle da pandemia e capacidade hospitalar, levando ao avanço controlado da flexibilização de atividades na maior parte do interior, litoral e Grande São Paulo.

“O Plano São Paulo é uma ferramenta de abertura consciente da economia. A prioridade é o controle da doença e a obediência à saúde e à medicina. Preservar vidas é, foi e continuará a ser prioridade do Governo de São Paulo e de todos que têm responsabilidade em nosso Estado. Iniciamos uma nova fase na luta contra a pandemia, que marca gradualmente e de forma segura o retorno à normalidade. Uma fase que resgata nossa esperança e alimenta nosso otimismo”, afirmou o governador João Doria.

As regiões que permanecerem por 28 dias seguidos na etapa amarela também poderão reabrir, com limitações, espaços culturais como museus, bibliotecas, cinemas, teatros e salas de espetáculos. Se a estabilização da pandemia se mantiver até o final do mês, a capital poderá obter essa permissão no próximo dia 27.

“O objetivo do trabalho do Plano São Paulo é gestão e convivência com a pandemia para que possamos avançar na retomada de atividades nas regiões com maior estabilidade e também controlar com medidas mais restritivas nas regiões onde há maior presença da pandemia”, disse a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen.

As três próximas atualizações programadas do Plano São Paulo estão previstas para os dias 24 de julho e 7 e 21 de agosto. Os índices epidemiológicos e capacidade hospitalar são verificados semanalmente e, em caso de piora acentuada, pode haver regressão de fase em caráter extraordinário.

“Consideramos que é possível abrir da forma como está sendo proposto, com de maneira parcial, horários limitados e sem acesso, por exemplo, às áreas que podem promover aglomeração para que as pessoas possam retomar algumas atividades físicas. Esperamos que a população compreenda que o parque não é, neste momento amarelo, um lugar para todos se encontrarem por lazer. É um lugar para se fazer atividade física, com todos os cuidados de distanciamento, para que nós possamos continuar nesta progressão segura”, afirmou o coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, Paulo Menezes.