Governo de São Paulo anuncia início da vacinação contra Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos

Vacinação se inicia hoje (14), de forma simbólica. Início oficial deve começar segunda-feira (17) nos postos de saúde do estado

Assessoria de Comunicação e Imprensa M'Boi Mirim

O Governo de SP anunciou que a vacinação nas crianças de 5 a 11 anos se inicia hoje, sexta-feira (14), às 12h, no Hospital das Clínicas, Zona Oeste da capital, com imunizantes da Pfizer. Contudo, a imunização será de forma simbólica, destinada a um pequeno grupo, assim como foi com a enfermeira Mônica Calazans, que foi a primeira pessoa a receber a vacina contra Covid-19 no Brasil. Assim, a vacinação na capital paulista deve se iniciar na segunda-feira (17), de forma oficial, ato que deve se repetir nas demais cidades do estado.

O Ministério da Saúde também anunciou hoje (14) que recebeu o primeiro lote com 1,2 milhão de doses da Pfizer e que amanhã começa a ser entregue nos estados. Além disso, Rodrigo Cruz, secretário-executivo do Ministério da Saúde, também anunciou em suas redes sociais que o recebimento do segundo lote com a mesma quantidade de vacinas foi antecipado para domingo (16), além de mais 1,8 milhão de doses no dia 27 de janeiro.

PRÉ-CADASTRAMENTO

Na quarta-feira (12), o governador de São Paulo, João Doria, anunciou a abertura do pré-cadastro de vacinação contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos no estado. Segundo o governador, a partir do dia 12, os pais já podem acessar o site do Governo de SP, o ‘’Vacina Já’’, e inserir os dados das crianças para agilizar os atendimentos nos postos de saúde.

Segundo o governador, o estado tem capacidade de vacinação para 250 mil crianças por dia, podendo ser aumentada dependendo das demandas e necessidades das famílias. Contudo, a prioridade de vacinação será em crianças com comorbidades ou deficiências, além de indígenas e quilombolas.

ORDEM DE VACINAÇÃO

De acordo com o governo estadual, a vacinação ocorrerá:

 - Em ordem decrescente de idade (das crianças mais velhas para as mais novas), com prioridade para quem tem comorbidade ou deficiência permanente e para crianças quilombolas e indígenas;
 - Sem necessidade de autorização por escrito, desde que pai, mãe ou responsável acompanhe a criança no momento da vacinação;
 - Com intervalo de oito semanas – um prazo maior que o previsto na bula, de três semanas.