A Prefeitura de São Paulo entregou, nesta quarta-feira (11/01), a primeira etapa da reforma do Hospital Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha, conhecido como Hospital do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo.

O prefeito de São Paulo a secretária municipal de Saúde e o subprefeito de M'Boi Mirim, fizeram a entrega da reforma, feita em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein. A entrada de visitantes, a área de internação da maternidade, a área de voluntariado (bazar e lanchonete) e os acessos para estacionamento de ambulâncias e de automóveis já contam com melhor estrutura para receber os mais de mil pacientes atendidos por dia.

''É importante lembrar que esta é a primeira etapa. A reforma estará completa em março'', destacou o prefeito, que solicitou a reforma em caráter de urgência. Ao visitar o hospital em março de 2005, o prefeito ficou indignado ao constatar que goteiras impediam o atendimento em uma área do hospital.

Parceria

''Conheci este hospital logo que assumi a prefeitura e as condições eram subumanas'', lembrou. A Secretaria de Saúde firmou uma parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, presidido pelo ex-secretário Cláudio Luiz Lottenberg, para agilizar e baratear a reforma. O hospital doou R$ 8,5 milhões dos R$ 10,5 milhões previstos para a obra.

Os trabalhos começaram em setembro de 2005 e vêm sendo realizados em etapas para não prejudicar o atendimento à população. Esta é a primeira reforma realizada na história do Hospital do Campo Limpo, inaugurado em 1990 e considerado a principal referência hospitalar da região Sul. ''O hospital foi abandonado pelas administrações anteriores'', disse a secretária municipal de Saúde.

Foram entregues ainda seis novos leitos na maternidade, que teve sua capacidade ampliada de 32 para 38 leitos. Com a reforma completa serão criados, no total, 60 novos leitos. As melhorias atingirão o pronto-socorro, UTI adulto, centro cirúrgico e centro de imagens. Além das áreas entregues hoje, no térreo, o prefeito visitou também o terceiro andar, onde estão a UTI, os centros cirúrgicos (já prontos) e a pediatria.

''A saúde é a área que tem merecido maior atenção da nossa parte, porque é a mais carente e a que ficou para trás ao longo dos últimos anos'', afirmou o prefeito. Ele destacou também as reduções de preços alcançadas por meio de renegociações e do pregão eletrônico, como no caso da compra de oxigênio para os hospitais. ''Conseguimos uma baixa de preço de quase 2,4 vezes, ou seja, o que custava 100 passou a custar pouco mais de 40''. A economia foi de R$ 16 milhões.

 

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