A Subprefeitura M’Boi Mirim interditou, com colocação de malotões, o terreno que funcionava como aterro clandestino, nas proximidades da Represa Guarapiranga. A ação foi realizada na última sexta feira, 24 de julho, em parceria com CETESB, Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente e Guarda Civil Metropolitana Ambiental.
Durante a ação, técnicos da CETESB deram início a um processo de análise do tipo de material que estava sendo depositado no local. Com isso, será possível avaliar as conseqüências do dano ambiental causado pelo aterro, já que o terreno está localizado em uma região de nascentes, a apenas 700 metros da Represa Guarapiranga e nas margens do córrego Itupu. A Secretaria do Verde e Meio Ambiente lavrou autos de infração números 068479, 068480 e 068481, e Termo de Suspensão Total das Atividades.
O terreno, com cerca de 24 mil m2, fica na esquina da Av. Nova Arcádia com a Estrada da Baronesa.
Atividade clandestina foi flagrada há uma semana pela Subprefeitura:
Na noite do dia 17 de julho, a Subprefeitura M'Boi Mirim coordenou uma ação de fiscalização no aterro clandestino localizado na esquina da Av. Nova Arcádia com a Estrada da Baronesa que fica a aproximadamente 700 metros da represa Guarapiranga e nas margens do córrego Itupu, em área de preservação permanente. O terreno, com cerca de 24 mil m2, acumulava 80 mil metros cúbicos de entulho e lixo.
A irregularidade foi descoberta quando o subprefeito e técnicos da Defesa Civil faziam uma vistoria para monitoramento de área de risco no bairro Alto do Riviera. Ao subir em uma encosta, avistaram o terreno, murado e repleto de entulho. No momento, caminhões e máquinas descarregavam lixo. Imediatamente foram acionadas as Policias Civil e Militar, a Secretaria do Verde e Meio Ambiente e a GCM Ambiental. Quatro funcionários do estabelecimento foram encaminhados ao 100º DP, onde foi elaborado boletim de ocorrência por danos ao meio ambiente. As máquinas, uma pá carregadeira e um trator de esteira, também foram apreendidas pela Policia Civil.
Estima-se que a irregularidade ocorria há cerca de três semanas, já que nas últimas vistorias realizadas, nada havia sido observado. O local funcionava principalmente durante a madrugada, das 0h00 às 4h00, para fugir da fiscalização.