Vamos jogar limpo?

Parceria da Regional Itaquera com escola da rede municipal é reconhecida pelo Instituto Tomie Ohtake

É com muita alegria que comunicamos que o projeto “Vamos jogar limpo? O entorno escolar e o caminho para aprender juntos”, criado pela EMEF Sebastião Francisco o Negro (localizada no bairro de Cidade Líder), em parceria com empresas de descartes de lixo e coleta seletiva e com a Prefeitura Regional de Itaquera, foi um dos vencedores do “Prêmio Territórios Educativos”.
Trata-se de iniciativa do Instituto Tomie Ohtake, com parceria da Secretaria Municipal de Educação e patrocínio da Estácio. A premiação, voltada a professores da rede pública municipal de São Paulo, busca reconhecer e fortalecer experiências pedagógicas que explorem as oportunidades educativas do território onde a escola está inserida, integrando os saberes escolares e comunitários.
A diretora Priscila Damasceno Arce e a assistente Ana Cristina Santos, que buscaram o apoio da Prefeitura Regional fizeram questão de visitar a sede, nesta segunda-feira (18/09) para cumprimentar o prefeito regional, senhor Jacinto Reyes. “O prefeito regional esteve em nossa escola e promoveu uma vistoria no entorno junto aos estudantes, a fim de promover a conscientização desses alunos. Também foram encaminhados pedidos de melhorias na região e algumas melhorias já foram promovidas”, contou Priscila que além de comunicar sobre o prêmio veio refirmar a parceria coma Prefeitura Regional de Itaquera.

O PROJETO

“Vamos jogar limpo? O entorno escolar e o caminho para aprender juntos” é uma ação político-pedagógica da EMEF Sebastião Francisco, o Negro, localizada no bairro de Cidade Líder, zona leste de São Paulo. O projeto buscou, inicialmente, tratar de um problema grave de descarte de lixo na fachada da escola, o que acarretava, além de problemas de saúde pública, uma difícil relação entre a escola e os moradores de seu entorno.
A fim de repensar essa relação o projeto fomentou parcerias com empresas de descartes de lixo e coleta seletiva e com a subprefeitura. Também promoveu ações de conscientização entre os alunos de 1º a 9º ano e seus familiares sobre a importância do descarte correto de resíduos.
Através do engajamento de todos os participantes, a comunidade também se apropriou do problema e passou a buscar soluções conjuntas com a escola, estreitando as relações com o poder público para a resolução, não só deste caso, como de outros problemas do bairro. Essa ação tem possibilitado a criação de redes de contato e trocas de saberes entre escola e bairro através da união de ideias e ações para a melhoria dos locais onde vivem e estudam, estreitando seus laços com o território.