Saudade... meu servir

Odair Gatti

Profundo conhecedor dos problemas da região, o engenheiro civil Odair Gatti, nascido no bairro do Ipiranga em 21 de setembro de 1952, entrou na Prefeitura em abril de 1981, primeiro para trabalhar como desenhista e em 1984, já efetivado, como engenheiro. “A Prefeitura foi um lugar onde encontrei o verdadeiro coleguismo e amizade”, assim Odair Gatti sintetiza sua passagem pelo serviço público.

Veio trabalhar na regional Ipiranga em junho de 1981, quando a sede era na Rua Silva Bueno, 1508, onde hoje fica os Correios. Após ser efetivado em concurso público, em 1984, passou por cargos de chefia no Ipiranga, onde o engenheiro Alcides Gaspareto era seu supervisor. Teve uma curta passagem pela regional de São Mateus, que ajudou a montar, e depois na regional Campo Limpo, onde trabalhou como chefe de obras novas. Voltou para o Ipiranga em 1992 onde ficou até a aposentadoria em 2013.

Gatti sempre foi um trabalhador na área de obras na Prefeitura e ressalta que apesar das dificuldades materiais sempre procurou em primeiro lugar atender a população. “Quando eu entrei na Prefeitura pensei que seria por pouco tempo, eu não queria ser funcionário público, mas o trabalho com a população, o coleguismo e a amizade que encontrei fizeram com que eu mudasse de ideia” afirma. “Trabalhávamos com recursos escassos e as dificuldades aumentavam os nossos desafios“, complementa.

Com alegria, Odair Gatti relembra seus bons momentos e os amigos que conheceu e trabalhou, tais como o Alcides Gaspareto, Wagner Alcalá, Paulo Lazzaro, Felici, Décio, Dionisio, Fischer e David, este, Gatti afirma ter uma admiração especial e o considera seu professor na Subprefeitura: “ele tinha a prefeitura num pen-drive pendurado no pescoço.” Odair nos conta que durante o período em que trabalhou, muitas vezes colocava a prefeitura em primeiro lugar. “Em resumo, eu me sinto muito orgulhoso de ter trabalhado na subprefeitura, isto aqui ainda hoje é para mim a minha segunda casa. Dava gosto de ir num lugar, ver um problema, estudar aquilo, resolver isto era muito gratificante”.