Se alguém inadvertidamente se perder e acabar passando pela Rua Santa Etelvina, no Jardim Santa Terezinha, em Guaianases, pode se surpreender. Um trecho da rua não tem moradias e nos dois lados encontramos muros fechando precariamente dois terrenos, mas o problema não é esse.
A via tem sido alvo de caçambeiros que atuam em total desacordo com a lei. Cobram por um serviço que não prestam integralmente, ou seja, cobram para retirar o entulho e fazer o descarte correto, mas só cumprem a primeira parte. Na calada da noite, eles lançam o entulho sem a menor cerimônia nas calçadas e asfalto.
A limpeza da área precisa ser mecanizada. Na última semana a Rua Santa Etelvina exigiu três dias de trabalho, que além da retirada do entulho, recebeu serviço de capinação e lavagem, Foram carregados 17 caminhões de entulho apenas desse trecho sem moradias. A área é crítica.
De acordo com o subprefeito Guaracy Fontes Monteiro Filho, nesse caso específico a responsabilidade não é dos moradores como acontece em outros pontos. Os vizinhos são vítimas e para punir esses caçambeiros é preciso pegá-los em flagrante, o que não é fácil. Eles só fazem o descarte se o local “estiver livre”. Por isso, é importante que o responsável pelo entulho contrate empresas registradas na prefeitura.
Para encontrar essas empresas, basta pesquisar em http://twixar.me/m33m. Além da execução do serviço, procure se informar sobre o destino do material. Quantidades menores podem ser descartadas através da coleta domiciliar (limite: 50 quilos devidamente embalados) ou entregues em um ecoponto (1 m³ de entulho, o equivalente a uma caixa d’água de 1 000 litros).